Há cinco anos, Tricolor perdia Marcelo Portugal Gouvêa

Calendário 29/11/2013 - 13:38

Há cinco anos, no dia 29 de novembro de 2008, às vésperas da
conquista do hexacampeonato brasileiro do Tricolor, o São Paulo
perdia, aos 70 anos de idade, um dos presidentes mais vitoriosos na
história do clube. Ao lado de Juvenal Juvêncio, então seu braço
direito no comando da equipe, Marcelo Figueiredo Portugal Gouvêa
colecionou conquistas e melhorias ao clube.

Como presidente, entre 2002 e 2006, foi campeão da Libertadores
da América, do Mundial e do Campeonato Paulista, em 2005, além do
Supercampeão Paulista de 2002. Gouvêa começou a sua história no São
Paulo Futebol Clube em 1996, quando ingressou como sócio. Foi
diretor de futebol entre 88 e 90, quando o Tricolor conquistou o
Campeonato Paulista de 1989. Além disso, também ocupou o cargo de
diretor administrativo de 84 a 88 e foi membro dos conselhos
Consultivo de 99 a 2004 e Fiscal de 2000 a 2002.

“O Marcelo sempre foi um excepcional companheiro. Absolutamente
apaixonado pelo São Paulo e com uma enorme dedicação. Um paradigma
na história do clube e um grande exemplo. Um vencedor”, elogiou o
presidente Juvenal Juvêncio, que esteve ao lado de Gouvêa nas
principais conquistas do clube.

Em 2001, foi empossado como Sócio Benemérito. No ano seguinte,
foi eleito presidente e dirigiu o clube de 2002 a 2006,
contribuindo para a revitalização e modernização da área social e
do Estádio do Morumbi. Em sua gestão, inaugurou o Centro de
Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, em Cotia.

Ao lado de Juvenal Juvêncio, Marcelo Portugal Gouvêa revitalizou
o clube e deu novo ânimo ao Tricolor. E os próprios jogadores que
atuaram na sua gestão, como o zagueiro Lugano, nunca esconderam a
admiração pelo presidente, que foi vítima de complicações após uma
cirurgia de ponte de safena. “É uma das pessoas a quem devo grande
parte da minha carreira profissional. Era um cara do bem e serei
eternamente grato por tudo que fez por mim”, afirmou o ex-camisa 5
são-paulino.

Após o seu falecimento, em todas as partidas da penúltima rodada
do Campeonato Brasileiro de 2008 foi respeitado um minuto de
silêncio em sua homenagem. Na partida do São Paulo, contra o
Fluminense, os jogadores atuaram com uma tarja preta no braço. O
São Paulo conquistaria o título no domingo seguinte, ao vencer o
Goiás (1 a 0).  

O capitão e líder do time, Rogério Ceni, dedicou a conquista ao
falecido dirigente: “Seria muito injusto que ele visse o título
daqui. O céu é o lugar certo para uma pessoa como ele festejar”,
havia dedicado, na época, o M1TO são-paulino.

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