O título do Rio-São Paulo de 2001 coroou uma das grandes
parcerias de ataque no São Paulo: França e Luis Fabiano. Mais de 11
anos depois, o torcedor tricolor não se esquece da dupla.
Atualmente no futebol japonês, França revela que sempre apostou no
companheiro de ataque.
“Quando a gente treinava juntos, eu já percebi algo de diferente
nele. Era um jogador que iria amadurecer no São Paulo, que sempre
teve uma escola de bons atacantes. Ele tem um talento natural e era
questão de tempo para estourar”, disse França, quatro anos mais
velho do que Luis.
O ex-jogador do Tricolor estava na estreia de Fabuloso. Em 2001,
o atual camisa 9 entrou no segundo tempo da partida contra o São
Caetano, no Morumbi, pelo Paulista. Mas foi contra o Botafogo,
adversário desta quinta-feira, que a dupla brilhou e deu um título
ao São Paulo.
Luis Fabiano completa 200 jogos pelo Tricolor
Na partida de ida, no Maracanã, a equipe paulista goleou por 4 a
1, com dois gols de Luis Fabiano e um de França. Carlos Miguel
completou o placar. Na volta, os dois foram titulares e viram o
ainda garoto Kaká entrar na etapa final e marcar os dois gols no
triunfo por 2 a 1.
“Eu e o Luis temos características que se completam. Eu saía
mais para buscar a bola e ele é um artilheiro nato. Pude contribuir
muito para a carreira dele e ele na minha. Não adianta você jogar
bem se não tiver um bom parceiro. Fomos bem juntos”, disse
França.
Com 182 gols, França já vê a aproximação do ex-companheiro na
lista de maiores artilheiros da história do clube. Com 147 gols,
Fabuloso é o atual sétimo colocado. Com mais alguns anos no clube,
o camisa 9 tem tudo para subir ainda mais na lista de
goleadores.
“Para ele chegar no Serginho Chulapa (242) terá de ficar uns
anos no São Paulo, até encerrar a carreira no clube praticamente.
Mas acredito que vai me passar naturalmente. É uma distância curta
e ele é um grande artilheiro”, completou França.