“Foi um ano muito bom. Apesar de não termos conquistado títulos,
formamos uma base para o ano que vem. É isso que fica de legado
para 2015”. A frase do Maestro Paulo Henrique Ganso, autor do gol
são-paulino no duelo contra o Atlético Nacional-COL na última
quarta-feira (26), resume a temporada 2014 do Tricolor. De um ano
para o outro, a equipe ganhou força e lutou por títulos até as
retas finais do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana.
Em 2013, após passar por momentos turbulentos, o São Paulo teve
que se esforçar para se distanciar as últimas colocações e fugir da
zona do rebaixamento da competição nacional. Este ano, porém, o
cenário mudou e os comandados do técnico Muricy Ramalho mantiveram
o time durante boa parte do tempo na caça por troféus.
No torneio continental, o clube acabou eliminado nos pênaltis no
Morumbi após heroica campanha. Deixando todas as adversidades para
trás, o Tricolor foi avançando na Sul-Americana e mantendo vivo o
sonho de conquistar o bicampeonato. O mesmo aconteceu no
Brasileirão, onde o time são-paulino se manteve a maior parte do
tempo entre os líderes.
“O ponto positivo de 2014 foi a formação de um grupo em três ou
quatro meses. Isso ficará para o ano que vem. Mantivemos um
ambiente bom, melhoramos a qualidade. Com reforços, aprimoraremos
ainda mais o que já construímos”, acrescentou o camisa 10.
De acordo com Ganso, um dos pilares do time, a chegada de Kaká
foi o diferencial do São Paulo no segundo semestre. Experiente e
com a mesma vontade de vencer desde a sua primeira passagem pelo
clube, o camisa 8 trouxe mais confiança ao elenco e, ao lado do
Maestro, deu cara nova ao setor de criação.
“A equipe encontrou uma forma de jogar taticamente que encaixou
e brigou por títulos. Ano passado estava brigando para não cair.
Sou fã incondicional do Kaká. Desde sempre. Foi uma honra jogar com
ele. É um cara que nos ajudou bastante, com entrosamento dentro e
fora de campo. É um cara fantástico, que vai deixar muitas coisas
boas e experiências. Não sei se temos como contratar outro jogador
do nível do Kaká, mas que seja pelo menos um que possa manter a
base”, finalizou o meia.