O empate com o Figueirense (1 x 1) na tarde do último domingo (30), no Morumbi, muito além do resultado, foi especial para o goleiro Rogério Ceni, o técnico Muricy Ramalho e o craque Kaká. O M1TO disputou a sua primeira partida após renovar contrato, o treinador foi homenageado pela torcida pelo seu aniversário – completou 59 anos de idade – e o camisa 8 se despediu da torcida são-paulina antes de seguir para os Estados Unidos, onde defenderá o Orlando City no início da próxima temporada.
Antes de a bola rolar na capital paulista, a delegação foi recebida com muita festa pelos torcedores quando o ônibus se aproximou do estádio. Faixas e cantos da torcida recepcionaram o capitão são-paulino, que defenderá a meta tricolor na Libertadores da América de 2015. O mesmo aconteceu com Muricy, que ouviu das arquibancadas: “Parabéns pra você, nesta data querida. Muitas felicidades, muitos anos de vida”, cantaram os torcedores.
E se com goleiro e treinador a torcida não economizou na festa, com o craque Kaká não foi diferente. O grito no Morumbi foi um só: “Olêêê, olêêê, olêêê, olááááá, Kaká, kaká”. E após o apito final na capital paulista, a festa tomou conta do estádio. Com direito a queima de fogos, o craque teve todo o seu esforço reconhecido no clube.
Nos vestiários, logo após deixarem o gramado, as brincadeiras e comemorações tomaram conta. Muricy foi cumprimentado pelos atletas e membros da comissão técnica, que cantaram parabéns para o técnico. Depois de assoprar as velas, o treinador viu Kaká iniciar uma verdadeira guerra de bolo com companheiros. Entre gargalhadas e gozações, os jogadores se divertiram e deixaram o Morumbi com a sensação do dever cumprido: conquistaram a vaga direta para a maior competição do continente.
Para fechar o inesquecível final de semana, os três grandes personagens no embate com os catarinenses foram para a coletiva de imprensa e atenderam pacientemente os profissionais que cobrem o dia a dia do Tricolor.
“Conheço o Rogério há muitos anos. Ele só resolveu renovar contrato porque começou a ter confiança nesse grupo, assim como a torcida. Agradeço o apoio antecipado da torcida, desde o ano passado, quando estávamos numa situação muito complicada. E eles estão conosco até hoje: apoiando e incentivando. Claro que é importante o time jogar bem, mas eles querem mesmo é um time comprometido e que se doa em campo. Esse time foi isso. O nosso ambiente é excelente”, afirmou o comandante são-paulino, que acrescentou.
“Como o Kaká falou aqui, da turma do baralho. Nem pelo baralho, mas para ficar junto chegavam mais cedo no clube para se encontrar. Muito diferente. Já vi times com grandes ídolos e jogadores sem resultado, porque o ambiente era ruim. A torcida comprou a ideia, e os jogadores também. Principalmente o nosso capitão, que voltou a ser feliz no segundo semestre. Queremos gente que quer ganhar. Somos muito parecidos. Quando não ganhamos, não comemos, nem dormimos. Não vivemos bem. A gente só vive de vitórias. A verdade é essa. Somos viciados nisso”, finalizou o treinador.
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