Faleceu na madrugada deste domingo (5), o ex-atacante Eusébio,
eterno ídolo do futebol português e grande nome da história do
futebol mundial, após sofrer parada cardiorrespiratória, em
Lisboa-POR, aos 71 anos de idade. O Pantera Negra, como é conhecido
em Portugal, é também o maior atleta da história do SL
Benfica-POR.
Em 614 partidas pelo clube, o ex-jogador balançou as redes 638
vezes. Já pela Seleção Portuguesa, foram 41 gols em 64 jogos. No
currículo, o ex-atleta acumula as conquistas da Liga dos Campeões,
em 1961 e 62, onze títulos nacionais e cinco Taças de Portugal.
Para homenagear o eterno ídolo, o Benfica realiza todos os anos
(desde 2008) a Eusébio Cup, no Estádio da Luz.
No dia 3 de agosto de 2013, na capital portuguesa, o Tricolor
foi o último clube a disputar o tradicional torneio com o Pantera
Negra em vida. Com gols de Aloísio e Rafael Toloi, o São Paulo
venceu o Benfica por 2 a 0 e pela primeira vez trouxe a taça para o
continente americano, que já contou com as participações de Real
Madrid-ESP, Milan-ITA, Inter de Milão-ITA e Arsenal-ING.
O site oficial do clube português emitiu uma nota lamentando o
falecimento de Eusébio e enaltecendo a sua importância para o
futebol do país e do mundo.
Até já Eusébio…
A notícia apanhou-nos de surpresa e de forma brutal,
inesperada, porque há homens que nunca deviam partir. Morreu
Eusébio da Silva Ferreira, referência maior do Sport Lisboa e
Benfica e de Portugal.
De Eusébio vamos recordar o talento, o exemplo e o carácter
de um homem que marcou o Futebol português e se transformou numa
referência do Futebol mundial. Vamos recordar a alegria que tinha
de viver, a sua simplicidade e frontalidade.
A vida de Eusébio é património de todos aqueles que
amam o Futebol. O Sport Lisboa e Benfica foi o seu porto de abrigo,
mas o Benfica teve em Eusébio um profissional incansável, alguém
que sempre fez do Benfica muito mais do que o seu Clube, mas antes
a sua casa e a sua família.
A melhor forma de homenagearmos Eusébio é continuarmos
a cumprir os seus sonhos e ambições. A memória e o legado de
Eusébio ficam entre nós.