Um dos atletas mais experientes do elenco e com passagem vitoriosa pelo futebol europeu, o zagueiro Maicon se firmou rapidamente no time e conquistou a confiança do técnico Edgardo Bauza e da torcida são-paulina. E neste final de semana, o camisa 27 poderá escrever mais um importante capítulo neste seu início de trajetória no clube: conhecer e atuar no Morumbi, que após uma ampla reforma no gramado – a maior nos últimos 20 anos -, receberá novamente as partidas do Tricolor. A ansiedade dos torcedores é a mesma do defensor, que está animado com a oportunidade de estrear no estádio.
“Estou feliz e ansioso. Vai ser minha primeira vez. É sempre bom voltar para casa, todos gostam. Pode ser que nos ajude, porque jogar lá é diferente, o apoio da torcida é maior. Espero que o Morumbi nos ajude e traga sorte”, disse o defensor, já de olho no confronto com o Oeste que será disputado no próximo sábado (2), às 18h30 (de Brasília), pela 14ª rodada do Campeonato Paulista e que poderá encaminhar a classificação do time para o mata-mata.
Além de Maicon, o argentino Jonathan Calleri e o meia Daniel são os únicos atletas do elenco que nunca atuaram no Morumbi. Já atacante Kelvin e o chileno Mena enfrentaram o São Paulo no Cícero Pompeu de Toledo por outros clubes: Palmeiras e Santos/Cruzeiro, respectivamente. No grupo atual, o meio-campista Paulo Henrique Ganso é o jogador que mais atuou no estádio (90 vezes), seguido por Lugano (82), Rodrigo Caio (75) e Michel Bastos (39).
Os números também dão força ao discurso do defensor e mostram que a equipe são-paulina é uma anfitriã de respeito diante de sua torcida. Desde a sua inauguração em dois de outubro de 1960, foram 1598 jogos no estádio: 947 vitórias, 391 empates e 260 derrotas – aproveitamento de 67,4%. Neste período, o time marcou 3017 gols e sofreu 1597.
Por isso, ciente da importância de iniciar a volta para casa com um resultado positivo, Maicon encara o embate contra o clube de Itápolis com seriedade. “O Oeste é um jogo decisivo, não pode ser visto como teste, senão a gente perde e se complica também no Paulista. Depois pensamos na Libertadores, porque precisamos conquistar os três pontos neste final de semana e fazer valer a nossa força em casa”, acrescentou o marcador, que avaliou a situação do São Paulo na temporada.
“O momento não é ruim, mas não está bom. Bom seria se estivéssemos na liderança do Paulista e da Libertadores. A maioria do plantel acha isso também. Cabe a nós lutar e trabalhar para colocar o São Paulo no ponto. Tenho certeza que a sorte vai mudar para o nosso lado, e a partir deste final de semana vamos construir uma trajetória vitoriosa para fortalecer o time e reconquistar a confiança do nosso torcedor”, finalizou.