Adversários nesta quarta-feira (13), às 21h45 (de Brasília), no Morumbi, pela quinta rodada do Grupo 1 na Libertadores da América, São Paulo e River Plate já protagonizaram duelos memoráveis e que fizeram parte das trajetórias vitoriosas dos dois clubes. Na campanha vitoriosa do Tricolor na competição continental, em 2005, os argentinos estiveram no caminho do time são-paulino e valorizaram ainda mais a memorável conquista daquele ano.
Na ocasião, após encerrar a fase de grupos na liderança da chave e passar por Palmeiras e Tigres-MEX no mata-mata, a equipe paulista cruzou contra o time de Buenos Aires na semifinal. Na partida de ida, no Morumbi, o Tricolor atuou com Rogério Ceni; Fabão, Diego Lugano e Alex; Mineiro, Renan (Souza), Josué, Danilo e Junior; Amoroso (Alê) e Luizão. Com gols de Danilo e Rogério Ceni, o São Paulo venceu por 2 a 0 e garantiu a vantagem para o jogo da volta.
Em território argentino, Paulo Autuori montou o time com Rogério Ceni; Fabão, Diego Lugano e Alex; Mineiro, Josué (Renan), Souza, Danilo e Junior; Amoroso e Luizão (Alê). Mesmo jogando longe de seus domínios, no Estádio Monumental de Nuñes, o São Paulo repetiu mais uma grande atuação e não deu chances aos argentinos: triunfo por 3 a 2, com gols de Danilo, Amoroso e Fabão. Após eliminar o rival, o time brasileiro chegou com moral para duelar com o Atlético-PR na decisão e, assim, conquistar o tricampeonato!
Da mesma forma que o Tricolor saiu vitorioso do confronto em 2005, o River Plate tinha levado a melhor dois anos antes. O embate, porém, está marcado na memória de todo torcedor são-paulino. O motivo? A marcante frase do atacante Luis Fabiano. Após uma confusão entre os jogadores das duas equipes, o Fabuloso deixou o gramado com a célebre frase: “Entre brigar e bater o pênalti, eu prefiro ajudar na briga”.
Para passar pelo São Paulo, no entanto, os argentinos não tiveram vida fácil. Na ida, em Buenos Aires, triunfo do adversário por 3 a 1 – Gustavo Nery anotou o tento tricolor. Na volta, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, em duelo cheio de provocações, vitória são-paulina por 2 a 0 – com gols de Rico e Diego Tardelli – e decisão para definir o classificado nos pênaltis. O River Plate converteu a maioria e venceu por 4 a 2.
Em 1997, os clubes também protagonizaram uma decisão marcada por reclamações, principalmente com a arbitragem. No primeiro jogo da final da Supercopa João Havelange, empate sem gols na capital paulista. Na volta, derrota são-paulina por 2 a 1 e bronca com a arbitragem, que assinalou penalidade máxima inexistente para o adversário e deixou de anotar um pênalti claro para os brasileiros, além de marcar algumas faltas duvidosas para os argentinos.
E quando a bola rolar nesta quarta-feira (13), diante de um Morumbi lotado, São Paulo e River Plate-ARG farão um tira-teima na história do confronto. Em 12 partidas entre as equipes, são quatro vitórias do Tricolor, quatro empates e quatro triunfos dos argentinos – 19 gols são-paulinos e 18 do rival. Pela Libertadores, contudo, a vantagem é do time são-paulino: duas vitórias em três duelos, além de um empate.