Alan Kardec não se sente mais como um novato no Tricolor, já que
faz mais de dois meses que ele foi apresentado pelo São Paulo.
Apesar de já ser cara conhecida no Tricolor, o jogador ainda não
atou oficialmente pelo clube – ele estreou em amistoso contra o
Orlando City, em 20 de junho, e desde então só disputou
jogos-treino.
Cenário que vai mudar amanhã, diante do Bahia, quando o
Campeonato Brasileiro volta a ser disputado após pausa para a Copa
do Mundo. E, é claro, o atacante não vê a hora de entrar em campo,
agora com a camisa 14 são-paulina, e poder voltar a atuar (o último
jogo oficial de Kardec foi no dia 20 de abril, entre Palmeiras e
Criciúma).
“Minha expectativa é que chegue logo a hora do jogo. Tem aquele
frio na barriga de poder jogar uma partida oficial e colocar tudo o
que fizemos nos treinamentos em prática”, diz o jogador, que também
conta os minutos para atuar no Morumbi diante da torcida
são-paulina, o que acontecerá no sábado, contra a Chapecoense.
“Fica aquela ansiedade também de chegar sábado e jogar diante da
nossa torcida, que me recebeu muito bem e quero retribuir logo com
boas atuações”, completa.
Bate-papo com Alan Kardec
– Tempo sem atuar
“Desde que cheguei ao São Paulo (no dia 12 de maio) sabia que
ficaria um tempo sem atuar, então já estava com a cabeça preparada
pra isso. Entendi que teria esse período e me preparei bastante pra
isso”
– Chegando a hora do jogo
“Passado esse período de preparação e com a aproximação dessa
partida oficial, você vai vendo a possibilidade de jogar chegando,
e a expectativa é das melhores, de poder ajudar minha equipe, de
começar com o pé direito e com vitória, sabendo também que a
primeira partida será fora de casa, e é importante buscar pontos em
um campeonato como esse”
– Período nos EUA
“A convivência nesse período nos EUA foi muito boa, até porque
você fica um tempo concentrado, você passa a conhecer bastante os
companheiros, ajuda no entrosamento. Eu já tinha atuado com
algumas pessoas, principalmente em Seleções de base, então isso me
ajudou bastante. Esse período foi muito importante, pois tivemos
uma qualidade de trabalho muito boa, campos ótimos para treinar,
excelente estrutura”
– Intertemporada
“Os treinamentos foram puxados, mas dentro do esperado. Quando
você tem um tempo para se preparar maior que o habitual, é normal
que no começo você tenha uma carga maior de treinamento,
intensidade, e isso já é esperado. Os treinamentos foram muito
bons, fortes e produtivos para que a gente entre da melhor forma
possível nessa retomada da temporada”
– Ambiente são-paulino
“Estou me sentindo em casa, muito bem mesmo, já totalmente
acostumado com os companheiros. Agora é colocar tudo isso em
prática no campo, sei que é natural que no começo haja uma
diferença no entrosamento, mas a tendência é que com os jogos a
gente se conheça melhor e atue da melhor forma possível”
– Torcida são-paulina
“Todos os torcedores me receberam muito bem, me desejaram sorte
sempre, e estou trabalhando bastante pra isso. Quando se trabalha
sério a sorte ajuda a que a gente possa ter uma história muito
bonita aqui”
– Convivência com “ídolos” Luis Fabiano e
Kaká
“Fico feliz por tê-los aqui, porque são jogadores que são ídolos
não somente do São Paulo, mas de todo mundo. O Kaká foi melhor
jogador do mundo, o Luis Fabiano na Copa de 2010 eu torcia pela TV
pelos gols deles, são pessoas que sempre admirei e agora tenho
possibilidade de trabalhar no dia a dia. A humildade que eles têm
serve de exemplo para os jovens, quando se tem grandes referências
assim são muito importantes para o grupo”