Desde o duelo contra o Mogi Mirim, na rodada de encerramento da
primeira fase do Campeonato Paulista, no dia 21 de abril, o volante
Fabrício não atuava como titular da equipe são-paulina. No entanto,
no empate sem gols contra o Corinthians, no último final de semana,
quem viu o meio-campista em campo não diria que o jogador ficou
mais de três meses apenas treinando e com pouco ritmo de jogo.
“Agora, é vida nova. Não só pra mim, mas para toda a equipe que
teve uma boa melhora e isso me ajudou. Nos portamos bem e o time
estava bem posicionado. Claro, ainda preciso evoluir em algumas
coisas, mas sinto que dei um importante passo. Agradeço os meus
companheiros, que sempre me ajudaram mesmo quando eu estive
afastado. Só espero poder retribuir a confiança de todos”, afirmou
o atleta, de 31 anos, que desde o duelo contra o Sapão só havia
jogado alguns minutos na partida contra o Vitória, no dia 14 de
julho, em Salvador.
“Cansei um pouco no final do primeiro tempo, mas me senti bem e
consegui jogar mais 20 minutos no segundo tempo contra o
Corinthians. Isso me deu uma motivada e fiquei muito feliz.
Acredito que falta bem pouco para poder ficar 100% fisicamente”,
completou Fabrício, que ao lado de Rodrigo Caio e Wellington, no
clássico Majestoso, deu mais força ao setor de marcação no meio de
campo são-paulino.
Agora, de volta ao time e à disposição do técnico Paulo Autuori,
o camisa 25 será um dos líderes do São Paulo nas disputas na Europa
e Ásia. Muito elogiado por todos no elenco, Fabrício terá a missão
de dar mais segurança e experiência ao Tricolor na Audi Cup (na
Alemanha), Eusébio Cup (em Portugal) e Suruga (no Japão).
“Ganhamos um jogador experiente, que fala dentro de campo, que
cobra a arbitragem. A saída dele foi um prejuízo para a
instituição. Se não for por lesão, não se compreende a perda de um
jogador desses. O Fabrício não é o Messi, não é o Cristiano
Ronaldo, mas agrega alma, é um cara importante. Tem dez anos de
carreira profissional. Jogadores com esse perfil não podem ser
deixados de lado”, elogiou o capitão Rogério Ceni.