Sem acusar o golpe após a saída do técnico Muricy Ramalho, os
jogadores são-paulinos querem um resultado positivo já nesta
quarta-feira (8), às 22h (de Brasília), diante da Portuguesa, para
aos poucos reagirem na temporada 2015 e deixar para trás as
desconfianças antes da decisiva semana que o Tricolor pela frente.
Os atletas lamentaram a saída do comandante, que será substituído
interinamente por Milton Cruz até a chegada de um novo treinador,
mas demonstraram otimismo.
“Ficamos tristes com a saída do Muricy, mas vamos levantar a
cabeça e manter o foco nos jogos importantes que teremos pela
frente. São partidas eliminatórias. Vamos acertar o que precisa ser
feito e buscar os títulos do Campeonato Paulista e da Libertadores,
porque estamos firmes nestas disputas”, afirmou o versátil Hudson,
que teve a opinião compartilhada pelo jovem Rodrigo Caio.
“A gente tem que trabalhar e colocar a cabeça no lugar. A
pressão por resultados segue a mesma e, por isso, temos que mostrar
dentro de campo. Com empenho e dedicação, vamos melhorar a
autoestima do grupo e procurar as vitórias rapidamente. Teremos
jogos decisivos pela frente e precisamos dos resultados positivos”,
avaliou o camisa 3.
Na noite desta quarta-feira (8), às 22h (de Brasília), antes de
duelar contra o Red Bull no mata-mata por uma vaga na semifinal do
torneio, a equipe são-paulina receberá a Portuguesa, no Morumbi,
pela última partida da fase de grupos do estadual. Depois, o clube
terá pela frente o importante duelo contra o Danubio, no Uruguai,
pela Copa Bridgestone Libertadores da América.
“O Muricy explicou a saída dele, porque teve que priorizar a
saúde. E respeitamos. Passou algumas mensagens para o grupo, no que
ele achava que precisamos melhorar, deu uma bronquinha (risos), mas
é uma situação chata. Despedida sempre comove. Ele foi até o limite
dele, e respeitamos a decisão. Temos condição de reverter a
situação. Estamos em um período de decisões. Se passar nos dois
campeonatos e conseguir classificar, tudo muda e pode voltar a ter
o que tivemos no ano passado”, opinou Michel Bastos, que
completou.
“E aí no fim do ano podemos estar elogiando o time. Com o nosso
futebol de hoje, não vamos longe. Sabemos que precisamos mudar e
temos condições para isso. Ficamos tristes, porque o Muricy é um
ídolo no clube. Tem história e sempre esteve com o grupo. Deu o seu
melhor sempre para nós termos tranquilidade para fazer o nosso
trabalho. É sempre ruim no meio do ano trocar de treinador, mas
vamos tentar levar algo positivo e que essa troca possa ajudar para
sair dessa situação”, finalizou.