Eficiência para marcar

Eficiência para marcar

Calendário 6/11/2014 - 01:35

A classificação do Tricolor para as semifinais da Copa
Sul-Americana de 2014 não contou apenas com a raça dos jogadores.
Apesar da derrota para o Emelec-EQU por 3 a 2, o sistema ofensivo
do São Paulo mostrou mais uma vez toda a sua genialidade para
envolver o adversário e balançar as redes. Aos poucos e com
paciência, os comandados de Muricy cresceram no primeiro tempo e
conseguiram equilibrar as ações do duelo, que contou com início
fulminante dos anfitriões.

Foram os gols marcados fora de casa, aliás, que ajudaram na
suada permanência da equipe no torneio. Na ida, no Morumbi, os
brasileiros haviam goleado por 4 a 2, mas perderiam a vaga se não
tivessem marcado após os gols de Bolaños (3) na volta.

Encurralando os equatorianos, principalmente após a inversão de
Kaká com Michel Bastos – o camisa 8 passou a atuar na esquerda,
enquanto o 7 foi para a direita -, o São Paulo tratou de se impor e
valorizar a posse de bola, ainda que sem pressa para finalizar. E
foi justamente quando já era superior, que os brasileiros empataram
o embate.

Aos 28 minutos da primeira etapa, Michel Bastos levantou a bola
na área, Paulo Miranda desviou para Kardec. O camisa 14 bateu de
primeira, cruzado, e colocou no fundo das redes do Emelec: 1 a 1 e
euforia dos atletas são-paulinos. “O gol foi muito rápido. Não
tivemos tempo de pensar em nada. Mas encaixamos depois e
conseguimos fazer os gols”, festejou o centroavante.

Já o segundo tento, que decretou a virada são-paulina e a
primeira reviravolta no placar, contou com eficiência de todos os
atletas envolvidos na jogada. Aos 39 minutos, Michel Bastos abriu a
bola para Souza, na ponta direita. O volante cruzou rasteiro para
Kaká, que dominou dentro da área e, com muita calma, rolou para
Ganso apenas empurrar para as redes. Bela troca de passes. Golaço e
2 a 1!

“Foi uma bela troca de passes. Foi um contra-ataque mortal e
terminou com o passe do Kaká. Só tive o trabalho de colocar a bola
para dentro”, comemorou o camisa 10, que viu os seus companheiros
envolverem o adversário antes de receber a bola na pequena área e
ter o trabalho apenas de escorar para o gol vazio.

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