Nas semifinais da Copa Libertadores da América de 2005, o São Paulo encarou o River Plate, um dos principais clubes do continente.
No primeiro jogo realizado no Morumbi, o Tricolor levou a melhor e venceu por 2 a 0, com gols de Danilo e Rogério Ceni.
Na partida de volta os argentinos precisavam reverter a vantagem, mas o São Paulo fez outro belo jogo e acabou avançando à final com mais uma vitória. Desta vez por 3 a 2.
A situação atual do time na competição deste ano remete Josué a lembrar daquela partida e principalmente, do resultado obtido após os dois jogos contra os argentinos.
“A situação na qual estamos agora faz lembrar muito aquela da partida contra o River Plate, em 2005. Também tínhamos uma pequena vantagem, mas fomos lá e conseguimos um grande resultado”, recorda o jogador.
Motivos não faltam para que Josué faça esse tipo de comparação. A qualidade e a tradição do Grêmio, a pressão exercida pela torcida adversária e a dificuldade do primeiro jogo.
“O Grêmio é uma equipe tão perigosa quanto o River. Além disso, as torcidas dos dois clubes apóiam o tempo inteiro”, compara Josué.
A solução para sair novamente com um bom resultado pode ser a mesma encontrada em 2005: um gol no início da partida.
“Naquele jogo criamos várias chances de gol e antes dos 15 minutos conseguimos fazer um gol, jogando um balde de água fria no time deles”, relembra o camisa 8 do Tricolor, que cobra a mesma atitude contra o Grêmio.
“Não podemos pensar só em defender. Ninguém consegue jogar os 90 minutos só defendendo. Temos que buscar um gol. Se fizermos um, eles terão que fazer três”, completa o volante.