O volante Doriva foi um dos grandes personagens da equipe Tricolor na conquista do bicampeonato mundial de clubes. Com 21 anos na época, ele era o segundo jogador mais novo do time – atrás apenas de André Luiz. Mas nem mesmo a pouca idade fez Doriva sentir a pressão contra o Milan em 1993. O jogador foi titular e teve atuação destacada contra o time italiano. “Foi uma partida maravilhosa. Um título dessa importância marca a vida de qualquer um. Entramos para a história do clube”, diz o jogador, que atualmente está no REFFIS cuidando de uma lombalgia. Treze anos depois da conquista, Doriva ainda traz na memória todos os lances do jogo. Como não poderia deixar de ser, o gol de Muller é o momento mais marcante. “O gol do Muller foi espetacular. Nosso time não estava mais atacando tanto e parecia que a partida iria para a prorrogação”, destaca Doriva, que completa. “Ninguém esperava aquilo. Faltavam apenas quatro minutos. Depois foi só ter atenção na defesa e mandar a bola pro mato”, destaca o raçudo volante, hoje com 34 anos. Após defender o Middlesbourgh, da Inglaterra, Doriva segue mantendo a forma física e negocia com alguns clubes para disputar a temporada de 2007. No Tricolor, o volante disputou 90 jogos, entre 1991, 1993 e 1994. Foram 42 vitórias, 28 empates e 20 derrotas. Doriva, que marcou apenas um gol pelo São Paulo, conquistou além do Mundial de 1993, a Supercopa da Libertadores, no mesmo ano. Sob os cuidados do fisioterapeuta Betinho, Doriva recebe tratamento no Reffis