9/11/2006 - 00:00
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| Luís Antonio Corrêa da Costa, o Müller, teve uma passagem brilhante pelo futebol. Durante 20 anos de carreira, vestiu a camisa de todos os times grandes de São Paulo, de equipes do exterior e da seleção brasileira. Ganhou títulos que qualquer profissional da bola deseja, como o tetracampeonato mundial, conquistado na Copa de 94. Foi no São Paulo, porém, que sua estrela brilhou mais intensamente. Revelado pelo técnico Cilinho, na década de 80, teve três momentos distintos no clube. Quando subiu ao profissional, ficou de 85 a 88, período em que foi coroado campeão paulista e brasileiro. Negociado com o Torino, da Itália, permaneceu na Europa, apesar de enfrentar adversidades, por três anos. Em 91, retornou ao Morumbi para participar da melhor fase da história do Tricolor, equipe pela qual, até 1994, faturou os troféus do Campeonato Paulista (dois), Brasileiro (um), da Libertadores (dois) e do Mundial Interclubes (dois), entre muitos outros. Um ano mais tarde, desembarcou no Japão, onde defendeu o Kashiwa ao lado de um velho conhecido: Careca, reeditando a dupla que tantas alegrias deu à nação são-paulina na década de 80. Em 96, Müller estava de volta à cidade. Mas ao arqui-rival Palmeiras. Na equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo, jogou muita bola. Depois de ajudar a agremiação do Parque Antártica, retornou ao clube que o revelou. Seria o fim de seu ciclo no São Paulo. Dirigido por Carlos Alberto Parreira, o time não deslanchou no Campeonato Brasileiro e nem na Supercopa da Libertadores. Müller terminou sendo liberado para o Perugia, da Itália, no final da temporada. No Brasil algum tempo depois, peregrinou por Santos, Cruzeiro, Corinthians, São Caetano, Tupi (MG), Portuguesa e Ipatinga (MG). |
