Aos 28 minutos do primeiro tempo no duelo com o River Plate-ARG (2 x 1) na última quarta-feira (13), no Morumbi, Kelvin recebe pela direita e rola a bola para Bruno, que cruza na medida para Calleri abrir o caminho para a vitória tricolor. A jogada, que envolveu a defesa argentina, tem sido uma das apostas do técnico Edgardo Bauza nestes momentos decisivos do Campeonato Paulista e da Libertadores da América.
Juntos, pela direita, Kelvin e Bruno deram cara nova ao setor e já demonstram entrosamento. “Ele é um menino bom e tem muita qualidade. O Kelvin me ajuda na marcação e é forte no ataque, principalmente no mano a mano com o adversário. Aí fica fácil fazer as jogadas, e estou feliz de ter ele ao meu lado para defender e atacar. Vamos aprimorar ainda mais esta parceria, porque estamos nos entrosando cada vez mais”, festejou o ala, que completou.
“Quando ele pega na bola, o marcador fica na dúvida, porque ele tem muito recurso. O Kelvin pode buscar a jogada individual, partindo para o meio ou explorando o fundo, tabelar comigo ou acionar o centroavante. E eu deixo ele bem à vontade e sempre o incentivo a partir para cima do zagueiro, porque esse é o forte dele. E se ele quiser dar o passe, estou sempre como opção passando por ali (risos)”, brincou o camisa 2.
Contratado no início da temporada, o atacante surgiu como uma das gratas opções para o setor de armação pela ponta direita da equipe. Escalado entre os titulares nos dois últimos jogos da Libertadores – diante dos argentinos e do Trujillanos-VEN (6 x 0) -, o camisa 30 agarrou a oportunidade e soube aproveitar a parceria com Bruno para envolver os rivais e dar mais efetividade ao time. “O Bauza aposta muito no mano a mano e pede para eu explorar isso. Então sigo as orientações dele e tento aprimorar o drible para ter mais opções”, revelou Kelvin, que emendou.
“E jogar com o Bruno por ali me ajudou bastante,porque ele é experiente. O treinador está feliz com a dupla por ali, e agora queremos evoluir mais. O Bruno é um grande jogador e me dá conselhos. Procuro escutar ele e contribuir também, porque ele sabe que pode contar comigo na marcação também. Estamos em busca do entrosamento ideal e jogando juntos, como o Bauza pediu. Dependendo da situação do jogo, ele prende a marcação e eu vou para cima do adversário, mas variamos também. E são essas diferentes opções que têm funcionado”, finalizou.
Pra cima, Bruno e Kelvin!