“Quando eu coloco esse manto é muito sentimento, alegria e
paixão. Me sinto um torcedor.” É assim que o volante Denilson se
sente prestes a completar a marca de 100 jogos com a camisa do São
Paulo, assim que entrar em campo diante da Universidad Católica, na
próxima quinta-feira, pela Sul-Americana.
Revelado nas categorias de base do Tricolor, Denilson despontou
na equipe profissional em 2005. Ainda garoto, com apenas 17 anos, o
volante esteve no grupo que foi campeão mundial daquele ano no
Japão. No ano seguinte, ele foi vendido para o Arsenal-ING e ficou
lá por cinco temporadas.
“Me sinto muito honrado de completar essa marca pelo São Paulo,
que é um clube que projeta grandes ídolos. Quando eu coloco esse
manto é muita paixão, alegria e sentimento. Me sinto um torcedor em
campo. Estou muito feliz, pois sempre desejei completar essa marca
no clube”, disse Denilson.
Ao todo, o volante tem 99 partidas, com 54 vitórias, 18 empates
e 27 derrotas – aproveitamento de 60,6% dos pontos disputados. Além
disso, ele tem um gol, mas um verdadeiro golaço. No clássico contra
o Palmeiras, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, ele soltou a
bomba de fora da área e marcou um belo gol.
“Depois de cinco temporadas na Europa, eu tive o interesse de
voltar ao Brasil e, graças a Deus, fechei com o São Paulo. Jogar
aqui é diferente, tenho um carinho grande quando visto essa camisa.
Quando estou em campo, ainda mais no Morumbi, é muita emoção. Me
sinto honrado”, completou o jogador.
Denilson completará a marca centenária em um importante momento
para o São Paulo em 2012. No último domingo, a equipe venceu o
Náutico no Morumbi e assegurou o retorno à Libertadores após dois
anos. No ano que vem, o camisa 15 quer colocar o Tricolor no topo
do futebol mundial.
“Conseguimos essa vaga na Libertadores, mas ainda temos a
Sul-Americana, que temos totais condições de ganhar. Acho que o São
Paulo está no caminho certo. Quero fechar 2012 com chave de ouro e,
no próximo ano, colocar o São Paulo onde ele nunca deveria ter
saído. 2013 promete muito mais”, disse o são-paulino.