Aos 17 anos, muitos jogadores sonham com uma chance no
profissional. Imagine então um atleta com esta mesma idade já
conquistar um título mundial com o clube de coração. Pois é. Uma
sensação vivenciada pelo volante Denilson, que fez parte do grupo
no Mundial de Clubes de 2005.
De todos os campeões mundiais na história do São Paulo, Denilson
é o mais jovem deles. Quando viajou para o Japão, o garoto tinha
apenas 17 anos. Apesar de não ter entrado em campo, o jogador
sofreu, vibrou e comemorou com todos do grupo do técnico Paulo
Autuori.
“Foi muito gratificante fazer parte daquele grupo experiente e
ser o mais jovem campeão. Eu estava no banco, mas muito feliz por
estar com grandes jogadores como Fabão, Lugano, Amoroso, Júnior,
Rogério… foi uma experiência que eu aproveitei bastante. Soube o
que era ser vencedor”, disse Denilson.
Se Denilson foi o mais jovem campeão mundial do Tricolor, o
ex-volante Toninho Cerezo foi o mais velho. Em 1993, quando
conquistou o bicampeonato no Japão, o craque tinha 38 anos. Será
que a emoção de um veterano é a mesma que de um menino?
“É a mesma emoção sim. Quando eu fui campeão nem acreditei viver
aquilo com apenas 17 anos. Foi um momento diferenciado na minha
vida. Muitas coisas mudaram. O que eu conquistei aqui no São Paulo
não ganhei no Arsenal. O São Paulo é um clube que tem de ser
respeitado”, concluiu Denilson.
Depois do Mundial, o volante ainda fez algumas partidas em 2006,
mas se transferiu para o Arsenal (ING), onde jogou por cinco
temporadas. De volta ao clube, Denilson, hoje com 23 anos, espera
reviver os tempos de glórias e recolocar o São Paulo no caminho dos
títulos.