A torcida são-paulina estava contando os dias para ver novamente o goleiro Rogério Ceni em ação e nesta quinta-feira (09), às 20h30, no Morumbi, a espera finalmente vai ter fim. O capitão e maior ídolo da torcida está relacionado para uma partida do São Paulo após 53 dias sem atuar – seu último jogo foi a final do Mundial, contra o Liverpool, dia 18 de dezembro. “Estou bem, recuperado, pronto para jogar. Estarei pronto para ser cobrado assim que pisar no gramado. Treinar é bom, mas jogar é incomparável”, explica. Recuperado de uma lesão no menisco do joelho esquerdo, motivo pelo qual passou por uma artroscopia no dia 11 de janeiro, o goleiro reconhece que, se dependesse dele, teria antecipado o retorno aos gramados. “Por ordem médica acharam melhor cumprir o prazo de 28 dias. Mesmo com as minhas vontades, sempre respeitei a decisão do Departamento Médico do clube”, revela. A competência dos profissionais envolvidos na recuperação e a estrutura do clube, além é claro de um grande empenho pessoal, são os segredos para o breve retorno do jogador. “A capacidade de todos os médicos e fisioterapeutas, a qualidade do Reffis e muita força de vontade foram muito importantes. Cheguei a tratar por oito, até nove horas por dia”, conta. No período em que ficou longe dos gramados, Rogério Ceni foi mais um torcedor são-paulino. Apesar de ter ido a todos os jogos da equipe em casa, o goleiro diz que é mais fácil estar dentro de campo. “Estive no vestiário e assisti a todos os jogos no Morumbi, mas me sinto muito melhor dentro de campo do que fora. Lá dentro sei que posso ajudar”, garante o jogador, que elogiou muito as atuações de Bosco. “Ele teve um excelente desempenho e soube conduzir muito bem a equipe nesses jogos”, diz o goleiro. Apenas um motivo pôde ser comemorado por Rogério Ceni no período em que esteve se recuperando: a proximidade com a família. “Pude ficar mais tempo em casa, curtir a família, era até estranho ficar as noites em casa. Agora vai voltar tudo ao normal”, garante.