De M1TO para lenda, de lenda para M1TO

Calendário 25/10/2013 - 21:56

O goleiro Rogério Ceni e o ex-jogador de beisebol panamenho
Mariano Rivera têm várias coisas em comum. Ambos são lendas nos
esportes que escolheram, são idolatrados pelos torcedores e
defenderam pela maioria absoluta da vida esportiva um time: assim
como Rogério é tricolor desde a adolescência, o arremessador
defendeu apenas o New York Yankees durante toda a carreira, que
acabou no último mês, quando ele decidiu se aposentar aos 43 anos,
após 18 temporadas defendendo a equipe de Nova Iorque.

Admirador de futebol, esporte que jogou quando criança, o
“Sandman” – tem esse apelido pois sempre entrava em campo no final
dos jogos em que os Yankees estavam ganhando por placares apertados
(até 3 corridas de vantagem) para garantir a vitória da equipe -,
recebeu uma camisa do goleiro são-paulino em uma das últimas
partidas que disputou no estádio dos Yankees, contra o maior rival,
o Boston Red Sox, partida em que ele saiu do banco na oitava
entrada para dar a vitória do time.

O arremessador, cinco vezes campeão da World Series (como é
chamada a final do principal campeonato de beisebol dos Estados
Unidos), fez questão de registrar a entrega do presente e afirmou
os planos de vir ao Brasil para acompanhar a Copa do Mundo de 2014
e, quem sabe, conhecer o M1TO são-paulino.

Dias depois, Rogério também recebeu uma camiseta do
arremessador, que remete ao fim da carreira dele, camiseta essa
muito disputada pelos torcedores dos Yankees. O goleiro também
ganhou uma revista especial sobre a carreira de Rivera, que fez sua
última partida no dia 26 de setembro.

A camisa 42

A camisa 42, usada por Rivera, significa muito para o beisebol.
Ela era usada por Jackie Robinson, o primeiro afrodescentende a
jogar na MLB (Major League Beisebol), e uma figura muito importante
para ajudar a acabar com o preconceito racial na década de 40/50.
Em 1997, a MLB decidiu aposentar o número 42 em homenagem a
Robinson; sendo assim, nenhum jogador poderia usar o número 42,
apenas aqueles que já usavam esse número. Nas últimas temporadas,
Mariano Rivera era o único remanescente do número histórico, o que
representava muito para os torcedores norte-americanos.

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