O jogo foi como previsto pelo técnico André Jardine, parelho, disputado, nos detalhes. Detalhes que fizeram o semifinalista da Copa São Paulo de Futebol Júnior sair apenas nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo normal. O goleiro Tricolor, que teve boas defesas diante do Cruzeiro, nas oitavas de final, mais uma vez brilhou, desta vez ajudando na eliminação do Vitória.
O Vitória saiu na frente com gol de Flávio, aos 14 minutos do primeiro tempo. O empate do São Paulo veio com Toró, aos 31, mas Lucas Ribeiro deixou o time baiano na frente, ainda no primeiro tempo. Na etapa final, depois de muita insistência, o Tricolor empatou com mais um gol de Toró, aos 32 minutos. O Tricolor quase marcou por duas vezes, mas a bola não entrou, levando a decisão para os pênaltis.
Rodrigo, Liziero, Igor Gomes e Oliveira marcaram para o São Paulo. Walce teve sua cobrança defendida. Flávio, Ruan e Eron fizeram os gols do Vitória. Hebert colocou na trave, enquanto Júnior defendeu a cobrança de Cedric, fazendo os são-paulinos no Estádio Santa Cruz, e em todo Brasil, pela televisão, vibrarem com a vaga na semifinal.
“Os goleiros, juntamente com o preparador, tentam estudar os jogadores adversários ao máximo, e eu também tento esperar ao máximo para escolher o lado e tentar defender a cobrança. Não sou de provocar, apontar lado, eu prefiro mais ver a corrida do jogador e tentar acertar o lado”, contou o camisa 1.
Desde o apito final do árbitro, no tempo normal, André Jardine passava confiança e pedia tranquilidade aos seus atletas, que conseguiram fazer isso na marca da cal. “Desde a Copa RS, em dezembro, que fomos campeões, temos treinado constantemente as cobranças de pênalti. Com o Carlos Gallo, os goleiros treinam e analisam os adversários, com isso, chegamos preparados para essas situações”, contou o técnico, exaltando o trabalho dos atletas e da comissão técnica.