Calendário 6/11/2009 - 00:00

Richarlyson sabe que não está garantido para o jogo contra o Vitória, no sábado, dia 14, mas não faltam esperança e força de vontade do camisa 20 para deixar o técnico Ricardo Gomes com mais uma opção para escalar o time na próxima ‘decisão’ tricolor do Campeonato Brasileiro.


O volante são-paulino sofreu um estiramento no músculo adutor direito no jogo contra o Inter, dia 28. O prazo médio para cicatrização deste tipo de lesão gira em torno de três semanas. Entre as partidas contra o Inter e Vitória serão 17 dias de tratamento intensivo com os fisioterapeutas no Reffis.


“Tenho muita confiança em estar recuperado para o próximo jogo e vou fazer o possível para até lá estar bem. Otimismo ajuda no tratamento”, afirma o jogador, ciente da possibilidade de ainda não estar apto. “Não posso brigar com os fatos, ao mesmo tempo que confio, sei que existe um prazo para cicatrização e a recuperação varia de um jogador para o outro. Espero que possa voltar antes”, diz.


Nem os desfalques que o São Paulo terá na partida contra os baianos – Borges, Dagoberto e Jean estão suspensos, Rodrigo com a mão fraturada e Zé Luis com lesão semelhante a de Richarlyson, porém, com menos tempo de recuperação – fazem o departamento médico mudar o protocolo.


Segundo o fisioterapeuta Luiz Rosan os procedimentos serão os mesmos, até porque o Reffis sempre trabalha com o objetivo de recuperar os atletas no menor tempo possível. “Vamos fazer exatamente o que deve ser feito neste tipo de lesão, não é porque temos desfalques que podemos fazer diferente. Trabalhamos sempre no limite”, afirma Rosan.


Assim como os outros atletas lesionados, Richarlyson faz em média 8 horas de fisioterapia por dia, inclusive aos sábados e domingos. No Reffis, o volante são-paulino desafia. “Vou surpreender a medicina”, brinca. Para isso além das oitos horas diárias de fisioterapia Richarlyson promete “descansar, seguir as orientações dos profissionais e ter muita fé.”

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