Desde a manhã da última segunda-feira, dia 15, os jogadores do
São Paulo estão concentrados no CT da Barra Funda para o duelo
contra o Atlético-MG. E até a hora do jogo, na noite dessa
quarta-feira, às 22h, o elenco tricolor terá acumulado 60 horas
focado na rodada de encerramento da primeira fase da Libertadores
da América.
Entre treinos e palestras do técnico Ney Franco, os atletas
conversam sobre o jogo e analisam o adversário. “Falamos muito
sobre partida. Tentamos imaginar o que pode acontecer, mas o mais
importante é que nesse tempo todo estamos juntos”, destacou o
lateral-esquerdo Carleto. “Tem horas que precisamos descontrair um
pouco (risos)”, confessou o atleta.
Entre uma atividade e outra, os jogadores descansam nos quartos,
ouvem música e assistem a filmes. “Não é o meu caso, mas alguns
gostam de videogame. Na verdade, prefiro jogar sinuca”, disse o
meio-campista Denilson, que aproveitou o intervalo entre um treino
e outro para desafiar Carleto. “É bom para tirar um pouco a
ansiedade do jogo”, completou.
Já o zagueiro Edson Silva não vê a hora de poder acompanhar a
festa que a torcida tricolor promete fazer nas arquibancadas. “Fico
imaginando o Morumbi lotado, a torcida daquele jeito e nos
empurrando. Dá até um frio na barriga”, revelou o defensor.
Vale lembrar que para ficar com a vaga, o São Paulo precisa
bater os mineiros e torcer por um tropeço do The Strongest-BOL, que
encara o Arsenal de Sarandí, na Argentina. Em caso de empate entre
argentinos e bolivianos, uma vitória tricolor com mais de dois gols
de diferença classifica o São Paulo. No entanto, se o Tricolor
vencer por 2 a 1 e o outro jogo da chave terminar empatado, em 1 a
1, a classificação será definida por sorteio na CONMEBOL.