Desde a segunda fase da Copinha, o São Paulo tem apenas um dia
de intervalo entre um jogo e outro. A equipe jogou na quarta-feira
(16) contra o Santa Cruz, depois na sexta-feira (18) contra
Fortaleza, e entra em campo novamente neste domingo (20), diante do
Goiás.
Para conseguir entrar em campo 100% e também não sofrer com
lesões nessa maratona, comissão técnica e o departamento
médico do clube trabalham muito. O coordenador técnico da base
são-paulina, Marcelo Lima, destaca a importância do trabalho
interdisciplinar para conseguir sucesso diante dessa desgastante
sequência.
“Imediatamente após a partida é feita uma imersão em gelo com no
máximo oito minutos, isso para os atletas que atuaram na maioria do
jogo, com supervisão da fisioterapia. Na sequência, os jogadores
fazem um trabalho de hidratação com proteína e carboidratos”,
explica.
“Ao chegar no hotel, eles se alimentam de acordo com a dieta
feita pela nutricionista Marcele. Já no dia seguinte, o preparador
físico Danilo leva atletas para academia, onde fazem o trabalho de
regeneração em piscina, com água morna. Na sequência, alongamento.
E os jogadores que precisam são orientados pelo departamento
médico”, completa.
Além dessa atenção, Lima afirma que o descanso é um dos fatores
mais importantes para a recuperação dos jogadores.
“E sempre é necessário o máximo de descanso. Quando o tempo é
maior há trabalho tático em campo, mas com essa sequência isso fica
inviável. Dessa forma, os atletas são orientados por vídeo, em
palestras”, diz.
Outro fator que influencia no trabalho é a mudança de tempo. O
São Paulo atuou debaixo de muita chuva e com tempo frio e dois dias
depois jogou sob um sol de mais de 30 graus.
“Essas mudanças no tempo, como esse forte calor do jogo contra o
Fortaleza, fazem com que eles percam muito líquido no jogo. Assim,
o professor Pedro (preparador físico) fica atrás dos atletas
incentivando a hidratação para que não haja problemas”,
finaliza.