Dono de uma das quatro melhores campanhas do returno da Superliga, o São Paulo/Barueri já enfrentou todas as equipes do chamado “Big Five” da competição, as cinco equipes com maior orçamento. A partir deste sábado, até o final da fase classificatória, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães só vai jogar contra adversários já batidos no primeiro turno. Essa série se inicia contra o Brasília, equipe que ocupa a oitava colocação na classificação, com sete vitórias e 11 derrotas. Já a equipe paulista é a sexta, com 11 vitórias e sete derrotas.
A equipe do Distrito Federal é uma das mais imprevisíveis do campeonato. Ao mesmo tempo em que perdeu dois sets para o lanterna da Superliga, São Caetano – que venceu apenas quatro parciais em 18 partidas – foi capaz de derrotar o Osasco São Cristóvão Saúde (3 a 2) e de levar uma partida contra o Sesc-RJ/Flamengo ao tie-break.
“Vai ser um jogo bem difícil, é um time com jogadoras experientes e tem feito jogos muito bons. Não podemos em momento algum nos acomodar. Temos que manter a velocidade e a agressividade que temos apresentado nesses últimos jogos”, diz a oposto Lorrayna, a maior pontuadora da recente vitória sobre o Sesi Vôlei Bauru (3 a 2), com 21 acertos.
A jovem atacante do Tricolor ainda está curtindo o triunfo da última terça-feira. O último ponto foi emocionante – com muita dificuldade, ela defendeu uma pancada da gigante Rahimova (1,98m) – a bola passou para o outro lado e acabou caindo na quadra de Bauru, devido à falta de cobertura. “Na hora nem acreditei porque foi muito rápido, mas fiquei muito feliz com essa vitória, que foi muito importante para o time”, disse a oposto.
Para manter a boa campanha, o Barueri continua apostando na força de seu bloqueio. Contra Bauru, esse fundamento foi responsável por 13 pontos – o adversário marcou apenas quatro dessa forma. Só a central Diana contribuiu com sete – ela é a terceira melhor da Superliga nesse fundamento, com um total de 57.
“Fico muito feliz com esses números. Nós treinamos bastante justamente com esse objetivo, mas não podemos nos contentar apenas com isso, e buscar sempre uma evolução”, diz a meio-de-rede, que nasceu em Barueri.
Atendo-se ao jogo deste sábado, Diana espera que o São Paulo mantenha a pegada. “Acho o time de Brasília bem organizado, está fazendo boas partidas. Temos que manter a regularidade que estamos conseguindo apresentar nos jogos e procurar sempre focar em cada fundamento”, afirma a central, de 22 anos e 1,91m.