O técnico André Jardine tem uma missão difícil pela frente. Até o final desta semana, ele deverá fechar a lista de atletas que vai disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior, e dos atuais 30 que estão trabalhando com o treinador no CFA, cinco ficarão fora da competição. Com uma listagem que tem só atletas campeões em torneios de 2016 (todos os jogadores pré-inscritos venceram, pelo menos, um campeonato neste ano), ele sabe que vai ter uma grande dor de cabeça, mas pelo lado positivo.
“A gente vem seguindo uma regra do ano todo, a de se preparar da melhor maneira possível para todas as competições. Tivemos algumas saídas de jogadores que estavam no limite da idade, mas essa molecada que está aqui participou de muitos jogos, foi basicamente o time que levou nossa equipe na campanha do Paulista Sub-20 enquanto os mais velhos jogavam a Copa Paulista, e temos certeza de que eles estão preparados para jogar a Copinha”, afirmou o treinador.
Jardine, que já teria uma ótima safra para trabalhar visando a Copinha, ganhou ainda mais “bons problemas” ao receber de volta o grupo que venceu a Copa RS neste mês. Além de jogadores que não tiveram tantas chances durante o ano, três atletas Sub-17 deram show na competição, trazendo a taça para Cotia e enchendo ainda mais a cabeça do treinador de dúvidas.
“Nesse momento temos 30 jogadores inscritos. A competitividade está muito alta, a molecada que foi pra Copa RS ganhou confiança e entrou na preparação em um grande momento, se somou à outra parte do grupo, e deu um tempero interessante. Temos um grupo grande em quantidade e em ótimo momento, então tenho um problema para fazer o corte, mas são problemas de clube grande de um grupo qualificado que todo treinador gostaria de ter”, completou.
Com cinco títulos na temporada, o Sub-20 começa a Copinha muito visado, mas não favorito, segundo o treinador. Para ele, não existe pressão para que os jovens ganhem o torneio, mas sim uma grande responsabilidade para que eles façam um grande campeonato representando as cores são-paulinas.
“Não acho que pressão, mas existe uma expectativa grande, estamos bem conscientes disso porque chamamos atenção pelo trabalho que fizemos no ano. A torcida cria expectativa e coloca os garotos em um patamar alto de cobrança, mas eles lidam bem por isso porque treinam muito. A melhor maneira de a gente atingir essa expectativa é treinando muito, não diminuindo nada o ritmo, só tentando melhorar a preparação para as competições e trabalhar tranquilidade, porque nossa meta é sempre fazer o melhor”, finalizou.
O Tricolor estreia na Copinha no dia 03 de janeiro, às 21h, quando enfrenta o Genus (RO). Os jogos da primeira fase acontecem na Arena Capivari, em Capivari, interior paulista.