Muito identificado com a torcida, Arboleda completou 100 jogos pelo Tricolor em grande estilo: marcou o gol da vitória sobre o Avaí (1 x 0) no último final de semana, no Morumbi. E a marca colocou o equatoriano na seleta lista dos estrangeiros com mais partidas pelo clube.
Diante dos catarinenses, o camisa 5 superou o chileno Maldonado (99 jogos) e se tornou o oitavo jogador estrangeiro que mais atuou pelo São Paulo, atrás apenas de nomes ilustres como Poy (525, argentino), Dario Pereyra (453, uruguaio), Pedro Rocha (393, uruguaio), Forlan (243, uruguaio), Lugano (213, uruguaio), Sastre (129, argentino) e Renganeschi (107, argentino).
“Atingir esta marca é algo muito especial, porque sempre trabalhei para conseguir coisas grandes. E este é o primeiro passo, porque o meu objetivo é ser campeão pelo São Paulo. E tenho certeza de que isso acontecerá”, disse Arboleda, que completou.
“O São Paulo é um clube muito grande e acrescentou muito na minha vida. Além de crescer profissionalmente, aprendi muito aqui e espero seguir assim”, completou o zagueiro, que estreou no dia 09 de julho de 2017, na derrota por 3 a 2 para o Santos, quando marcou seu primeiro gol pelo Tricolor.
Assim como a cidade em que é sediado, o São Paulo Futebol Clube é cosmopolita. Desde o primeiro ano de vida, em 1930, o time são-paulino já contava com um jogador estrangeiro em sua linha: o uruguaio Emílio Armiñana, que defendeu a equipe de 13 de maio 1930 a 28 de junho 1931 e foi campeão Paulista (1931).
De lá para cá, outros 79 atletas nascidos fora do Brasil atuaram no Tricolor, sendo que muitos se tornaram ídolos eternos da torcida são-paulina. O último atleta estrangeiro contratado pelo São Paulo foi o espanhol Juanfran, que integra o elenco comandado pelo técnico Fernando Diniz.
Vale destacar que apesar da imensa e tradicional identificação com jogadores uruguaios, o país que mais cedeu atletas estrangeiros ao Tricolor foi a Argentina, com 27 nomes. Já o Uruguai contribuiu com 17 jogadores. Chile vem logo a seguir, com sete.