Quarto colocado no Campeonato Brasileiro, com 56 pontos em 36
jogos, o Tricolor tem mais dois compromissos na competição nacional
com uma única missão: assegurar uma vaga no G-4 e,
consequentemente, garantir um lugar na Libertadores da América de
2016. Por isso, ciente da importância de conquistar resultados
positivos nesta reta final, o lateral-esquerdo Carlinhos quer o
elenco unido e apoiado pela torcida.
“Desde o começo do ano nós falamos, não só dentro de campo, mas
em todos os setores que precisaria ocorrer uma mudança. Agora,
faltando dois jogos, chegou o momento de apoiar os jogadores,
precisamos ter tranquilidade. Querendo ou não, são jogos que vão
definir o futuro do São Paulo em 2016. Tivemos muitos erros no
passado que nos levaram a essa condição. Peço a ajuda de todos,
diretoria, jogadores e principalmente do torcedor”, afirmou o
camisa 6.
Durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (26), focado
no duelo com o Figueirense neste final de semana, o ala projetou a
partida diante dos catarinenses – que marcará a despedida da equipe
no Morumbi na temporada. “Sabemos que no sábado será um jogo muito
complicado. O Figueirense virá para jogar pelo empate, e nós
precisamos da vitória. Estamos passando por um momento difícil
durante todo o ano, mas agora temos que reagir”, avaliou.
Além de opinar sobre o momento do time e projetar as duas
últimas rodadas, Carlinhos também avaliou o seu primeiro ano no São
Paulo. Presente em 30 jogos na temporada, o jogador sofreu com as
seguidas lesões e, assim, não conseguiu ter uma sequência entre os
titulares. “Foi um ano muito difícil por causa das lesões, elas me
atrapalharam muito. Sempre que estava tendo uma sequência, me
machucava e ainda tinha de recuperar tudo. Mesmo assim, me doei ao
máximo, fiz o que podia ser feito”, disse o atleta, que
completou.
“Lógico que poderia ser feito muito mais. Não sinto que estou
devendo porque fiz o máximo possível dentro das minhas condições.
Vim desempenhando funções diferentes com o Osorio e, no segundo
tempo contra o Corinthians, atuei no meio-campo. Mas estou disposto
a jogar em qualquer posição, desde que esteja progredindo e
ajudando a equipe. Se o Milton achar que posso jogar no meio, na
ponta, ou na lateral, vou me doar ao máximo, sem escolher posição.
Qualquer ajuda é importante”, finalizou.