O goleiro e capitão Rogério Ceni criticou bastante a arbitragem de Cléber Wellington Abade após o término da partida contra o Paulista. “O que revolta foi que o gol foi aos 49 minutos e trinta, 49 minutos e quarenta. Quarenta e nove minutos são quarenta e nove minutos”, reclamou o camisa um. “Houve contradição no lance. Até o quarto árbitro se enrolou. Primeiro disse que não foi avisado do acréscimo. Depois, falou que não houve tempo de mostrar a placa”, completou. Rogério disse que, se o juiz realmente resolveu dar mais um minuto de acréscimo, ele errou na maneira de comunicar o fato. “Outro dia teve uma palestra, o treino começou uma hora mais tarde e nos falaram que o juiz, a partir de agora, pode acrescer mais o tempo final, desde que a comunicação seja feita antes que o tempo previamente determinado acabe. E ele não fez isso”, protestou. O meia Souza seguiu pela mesma linha de raciocínio. “Da próxima vez que me chamarem para ver uma palestra sobre arbitragem, eu não vou. O que adianta assistir se na hora final é tudo diferente”, lamentou o camisa 10. “Os dois pontos que perdemos aqui podem fazer muita falta”, continuou. O técnico Muricy Ramalho estranhou a mudança de atitude de juiz. “Ele errou quando tentou explicar o porque de ter dado mais um minuto. Deveria ter assumido o gol e pronto. Mas, no final das contas, até que foi um bom resultado. Jogar aqui (Jundiaí) não é fácil. Vamos agora pensar na próxima partida”, concluiu.