Autor do gol que arrancou o empate do Tricolor com o The Strongest-BOL (1 x 1) na noite da última quinta-feira (21), na altitude de La Paz, o atacante Jonathan Calleri segue em grande fase e infernizando as defesas adversárias. O tento diante dos bolivianos, aliás, rendeu mais um feito na meteórica passagem do camisa 12 pelo Tricolor: igualou Luis Fabiano (2004) como o atleta são-paulino com mais gols em uma única edição da Libertadores da América, com oito.
Agora, com os oito tentos na competição continental, o centroavante já é o sexto maior artilheiro do São Paulo na história do torneio, ao lado de Washington (oito em 16 jogos, média de 0,50) Grafite (oito em 19, média de 0,42) e Terto (oito em 22, média de 0,36). A média do argentino, no entanto, é a melhor entre os quatro: oito em sete, média de 1,14 por partida.
Desempenho melhor do que os cinco, na lista de goleadores do clube no maior torneio sul-americano, somente Luis Fabiano (14), Rogério Ceni (14), Pedro Rocha (10), Palhinha (10) e Muller (10). De quebra, Calleri tem outro grande motivo para se orgulhar e mostrar que conhece como poucos o caminho para balançar as redes. O jogador deixou a sua marca contra todos os adversários do São Paulo na Libertadores até aqui: César Vallejo-PER (um), River Plate-ARG (dois), Trujillanos-VEN (quatro) e The Strongest-BOL (um).
E para completar, apesar do recordista ser Serginho Chulapa, com dez gols seguidos em 1982,Calleri derrubou uma marca de quase 20 anos. Desde 1997, quando Dodô marcou seis gols seguidos, um atacante não fazia tantos gols assim. O argentino foi responsável pelos últimos sete tentos do Tricolor na temporada: Trujillanos-VEM (6 x 0), River Plate-ARG (2 x 1), Audax (1 x 2) e The Strongest-BOL (1 x 1).
Torcedores e companheiros já sabem, mas não custa repetir: “Ooooo, oooo, toca no Calleri que é gol”.