Rogério Ceni é o maior goleiro-artilheiro do mundo. Já marcou
109 gols, sendo 57 em cobranças de falta. Sobre o Corinthians, o
M1TO guardou três vezes: o centésimo de sua carreira, de falta, na
Arena Barueri (2×1), é o que será mais lembrado. Ele também fez de
pênalti no Pacaembu (5×1) e no Morumbi (3×1). Sempre que o goleiro
marca em Majestoso, o São Paulo vence.
Rogério, sem dúvida, é a principal arma em cobranças de falta no
clássico deste domingo, mas hoje o São Paulo conta com outros
batedores que reforçam a equipe. Carleto ganhou a posição de Cortez
e bate forte na bola. Não somente em faltas diretas, como também em
cruzamentos de escanteios e faltas laterais. Ele já tem quatro
assistências no Paulistão.
“É uma característica minha e hoje sabemos que o jogo, ainda
mais um clássico, é definido em detalhes e a bola parada pode ser
determinante”, afirma o camisa 16.
Outro forte candidato a exercer o papel de cobrador é Jadson,
que pelo segundo ano consecutivo é líder em assistências (seis),
muitas delas feitas em cobranças de bola parada.
“Ter mais de um batedor é importante porque dificulta a marcação
adversária. Às vezes a bola de um cobrador não está dando certo e
ao mudar o jeito podemos surpreender”, avalia o camisa 10.
Rogério, Jadson e Carleto são os principais cobradores, mas o
zagueiro Rafael Tolói também treina muito, especialmente nas faltas
de muito longe. Ele já marcou um golaço de falta, na goleada por 5
a 0 sobre a Universidade do Chile pela Sul-Americana e pode também
decidir o clássico a favor do Tricolor. “Tenho treinado bastante e
no momento decidimos quem vai bater. Depende muito do
posicionamento e da confiança. Temos boa opções.”