LIMA – O meio-campista Jorge Wagner será a principal novidade do São Paulo na partida contra o Alianza Lima. Ele substitui Hugo (contundido) e faz sua estréia pelo time na Libertadores. Campeão com o Internacional no ano passado, o jogador sonha com o bicampeonato sul-americano para disputar pela primeira vez o Mundial de Clubes, no Japão.
Qual a principal diferença entre a Copa Libertadores e as competições nacionais de clubes?
Na Libertadores a visibilidade é internacional e sua projeção no futebol é muito maior. Além disso, dentro de campo o jogo é mais solto, sem muitas faltas, o que gera mais oportunidades de gol. Mais que isso, se vencer a Libertadores, poderei pela primeira vez disputar o Mundial de Clubes [Jorge Wagner foi negociado com o Bétis, da Espanha, logo após conquistar a Libertadores pelo Inter, em 2006, e não disputou o Mundial].
Qual a principal dificuldade que o São Paulo deverá encontra diante do Alianza?
Talvez este jogo seja a última aposta do time deles para se despedir com dignidade, já que fecham a participação no México. Essa será a principal motivação da equipe peruana, que ainda não somou pontos.
Como o São Paulo deve se comportar em campo para sair do Peru líder do grupo 2?
A necessidade de vencer não pode atrapalhar nosso rendimento. É difícil falar em tranqüilidade na Libertadores, mas acho que devemos fazer nosso jogo sem afobação, controlando o ritmo. Com a bola nos pés, as oportunidades surgirão.
Você já está fisicamente em condições ideais?
Fisicamente sim, estou na melhor forma possível. Falta apenas um pouco mais de ritmo de jogo, já que fiz apenas três partidas.
Porque você apostaria no São Paulo para conquistar a Libertadores?
Pela estrutura que o clube oferece, pelo elenco com qualidade e experiência, além do comando técnico que todos já assimilaram. Mais que isso, o São Paulo é muito respeitado pelos adversários e isso faz a equipe crescer nas horas decisivas.
Jorge Wagner atende são-paulino na concentração, em Lima