Um dos destaques do Tricolor na temporada, Gilberto vive um momento especial na carreira. Artilheiro do elenco na temporada, com 11 gols em 17 jogos, o atacante detém números que o colocam entre os grandes goleadores são-paulinos. A média de gols do centroavante no ano, 0,64 por partida, é uma das maiores na história do São Paulo.
No ranking entre os 20 maiores goleadores do clube, o camisa 17 ocuparia a quarta colocação com a sua média em 2017, superado apenas por Friedenreich (0,82 por partida, foram 102 gols em 124 jogos) Luizinho (0,66 por partida, foram 173 gols em 263 jogos) e Leônidas (0,68 gol por partida, foram 144 em 212 jogos).
O ótimo começo de temporada de Gilberto faz com que a sua média de gols seja superior a de artilheiros históricos do Tricolor, como Serginho Chulapa (0,61 gol por jogo, foram 242 em 399 partidas), Gino Orlando (0,51 gol por jogo, foram 233 gols em 453 partidas) e Luis Fabiano (0,60 gol por jogo, foram 212 em 352 partidas).
E de acordo com o próprio camisa 17, a sua boa fase passa pelo trabalho desenvolvido por Rogério Ceni e toda a comissão técnica são-paulina. “A minha evolução foi num momento importante, eu precisava disso. A chegada do Rogério foi essencial, aqueles que ficaram na comissão técnica também. Consegui fazer um bom trabalho”, avaliou o atleta, que emendou.
“Juntei tudo que tinha feito de errado e não dava certo. Procurei focar só no futebol. Procurei estar bem fisicamente, conversar com a psicóloga sempre e com outros setores também que tenho bom relacionamento. Procurei sempre analisar tudo para melhorar. E só tenho agradecer a esse pessoal, por me mostrar um caminho, e espero continuar evoluindo cada vez mais”, acrescentou.
O bom momento de Gilberto acirrou ainda mais a disputa por uma vaga no time, que ainda conta com o argentino Lucas Pratto para a referência na grande área. “Ser titular é coisa casual. O Rogério falou muitas vezes sobre isso. Quando ele disse que queria contar comigo, ele falou que iria trazer um jogador de renome, para jogar”, disse o atacante, que completou.
“E eu queria ser treinado por ele, aceitei esses termos, poderia ter saído, mas aceitei o desafio. Aí você aceita isso há quatro meses, e agora quer mudar por que está numa boa situação? Não, você tem de ser homem. O Rogério foi bastante homem comigo. E estou aqui para ajudar”, finalizou o centroavante.