Já treinando normalmente com o elenco tricolor e com a sua situação contratual regularizada, o atacante Alexandre Paro foi apresentado pelo clube no início de tarde desta terça-feira (18), no Centro de Treinamento da Barra Funda. Das mãos do vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, e do diretor de futebol do São Paulo, Rubens Moreno, o reforço recebeu a camisa 11.
“A negociação com o Corinthians nos deixou bastante animados. Primeiro, porque o Alexandre Pato é um grande jogador. Segundo, porque de um tempo para cá, a relação com o Corinthians é a melhor possível”, afirmou o dirigente são-paulino, João Paulo de Jesus Lopes.
E no primeiro contato com a imprensa, Pato não escondeu a sua ansiedade de poder defender o Tricolor. A estreia do atacante, aliás, já tem data marcada: 12 de março, pela Copa do Brasil, diante do CSA-AL, em Maceió. Aos 24 anos, o atleta chega ao São Paulo por empréstimo com vínculo válido por dois anos.
“Não vejo a hora de jogar e vestir essa camisa, porque o São Paulo é um clube multicampeão. Mas, primeiro, gostaria de agradecer o Rogério que me recebeu de braços abertos. O Muricy também me recebeu muito bem e tem me deixado muito à vontade. Vou trabalhar e quero ser campeão no São Paulo. Se for bem aqui, posso voltar para a seleção”, disse o camisa 11.
Desde a última semana, totalmente integrado ao grupo e seguindo a programação da comissão técnica, Pato tem treinado para estrear em grande estilo. Durante as atividades no CT, o jogador já busca o entrosamento com os novos companheiros e trabalha firme para brilhar no clube.
“Tenho que esperar para jogar. Por isso, a cada treino é como se fosse um jogo. Quero fazer história, mostrar meu desempenho para o torcedor. Agora estou no São Paulo e quero mostrar meu valor. É normal me questionarem. Mas eu também me cobro muito. Chego em casa, vejo os meus jogos, porque encaro isso com naturalidade”, acrescentou o atacante, que completou.
“Sou uma pessoa muito trabalhadora. O ano inteiro no meu ex-clube sempre fui o primeiro a chegar e o último a sair. Tenho sentimentos. Saí muito cedo de casa, aos 11 anos de idade. Deixei minha mãe chorando na rodoviária perguntando mil vezes se queria ir embora. Na vitória, sou o cara mais feliz do mundo. Na derrota, sou um nada. Sempre entro tentando dar o meu melhor”, finalizou.