Após seis meses e quatro dias de intensa recuperação,
fisioterapia em ‘três períodos’ e inúmeros trabalhos para
fortalecer a região lesionada, o versátil Rodrigo Caio recebeu uma
grande notícia nesta quarta-feira (11): está liberado novamente
para poder treinar com os companheiros! A confirmação foi feita
pelo Doutor Rene Abdalla, ortopedista e responsável pelo Instituto
do Joelho HCor, que examinou o camisa 3.
Durante o empate com o Criciúma (1 x 1), em agosto de 2014, o
jogador revelado no Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, em
Cotia, sofreu um entorse no joelho esquerdo e deixou o gramado com
fortes dores. O defensor, então, foi submetido a uma ressonância
magnética que detectou uma ruptura no ligamento cruzado
anterior.
A operação, que durou aproximadamente uma hora e meia,
reconstituiu o ligamento afetado e realizou uma sutura do menisco
medial. E, de lá para cá, não faltaram dedicação e empenho do
jogador no processo de recuperação, que agora poderá integrar o
grupo e treinar sem restrições sob o comando do técnico Muricy
Ramalho.
“Foi uma alegria muito grande poder ouvir, depois de seis meses,
que eu estou liberado para fazer o que mais gosto novamente: jogar
futebol. E só posso agradecer aos fisioterapeutas do REFFIS, que
são os melhores do mundo e sempre me incentivaram. Minha família,
amigos e companheiros também me apoiaram muito neste período”,
festejou o zagueiro, que a partir desta quinta (12), na
reapresentação do elenco após o clássico contra o Santos, já poderá
trabalhar com o grupo.
“Agora, preciso ter paciência e treinar firme para recuperar o
meu espaço. Senti muita falta deste treino com os meus companheiros
nestes seis meses, mas estou feliz com esta nova etapa”,
acrescentou o jogador, que era um dos pilares da equipe são-paulina
quando sofreu a lesão. Apesar de jovem, Rodrigo Caio conquistou a
confiança de Muricy e era um dos titulares no sistema
defensivo.
Pouco antes da lesão, o atleta havia sido eleito o Melhor
Jogador do Torneio de Toulon, na França, que sagrou a Seleção
Brasileira Sub-21 campeã, e mostrava a sua importância no Tricolor.
“O pior momento, sem dúvida, foi quando recebi a notícia da lesão.
Lembro que entrei no CT depois do jogo contra o Criciúma, fiz o
exame e soube que tinha rompido o ligamento cruzado. Foi difícil
porque eu vivia um bom momento. Mas, felizmente, isso já ficou para
trás e agora estou de volta”, recordou o defensor, que irá acirrar
ainda mais a disputa por uma vaga no time.
“A equipe se reforçou bem, com jogadores de qualidade, e agora
vou lutar pelo meu espaço de novo. O meu pensamento é de ajudar o
grupo, porque estou com a cabeça tranquila e sem pressa para jogar.
Sei que ainda tenho que evoluir muito antes de ser relacionado.
Teremos competições difíceis pela frente, como a Libertadores, e
por isso é importante ter um elenco qualificado. Espero que seja um
ano iluminado e com grandes conquistas pela frente”, finalizou.