O São Paulo Futebol Clube parabeniza e presta homenagem a
importantes são-paulinos:
O Patrono
Laudo Natel, que completa 93 anos de vida hoje, nasceu em São
Manoel, cidade do interior de São Paulo, em 14 de setembro de 1920.
De família humilde, Laudo completou seus estudos na capital e se
tornou bancário, peregrinando entre agências do estado até em 1946
se mudar definitivamente para a capital e se associar ao São Paulo
Futebol Clube, clube que adotou e passou a amar.
No São Paulo, Laudo Natel foi tesoureiro, diretor financeiro,
presidente da diretoria executiva de 1958 a 1972 – sob sete
mandatos, sempre eleito por aclamação -, membro e presidente em
exercício e de honra da Comissão Pró-Estádio. Atualmente é membro
nato do Conselho Consultivo, membro vitalício do Conselho
Deliberativo, Grande Benemérito e Patrono do clube. Laudo Natel
também foi agraciado com a comenda da Ordem da Perseverança
São-Paulina (grau Canindé), com a placa do Jubileu de Ouro (mais de
50 anos associado) e o Centro de Formação de Atletas, de Cotia,
leva seu nome.
Destacam-se também, em toda a trajetória de Laudo Natel no
Tricolor, algumas ações, como a divulgação anual e pública do
balanço financeiro do clube – o São Paulo FC foi o primeiro clube
no Brasil a tomar tal atitude transparente, mesmo ainda sem
qualquer obrigação legal -, e a mais controversa de todas: vender o
Canindé para abatimento de dividas e capitalização. A partir disso,
Laudo, Cícero e toda a coletividade são-paulina se lançaram no
maior empreendimento de um clube brasileiro em toda a história: a
construção do maior estádio particular do mundo até então.
A duras penas, e graças principalmente à “venda de ideias”, o
Morumbi foi erguido, em longos 18 anos de construção e 12 de jejum
em títulos. Superando a descrença, as dificuldades e a falta de
dinheiro, Laudo entregou aos são-paulinos, em 25 de janeiro de
1970, um patrimônio ainda hoje inigualável entre os clubes
brasileiros: o Estádio Cícero Pompeu de Toledo.
O Mestre Ziza
Thomas Soares da Silva, o Zizinho, foi quase um Pelé dos anos
40/50 na concepção de alguns cronistas. Jogava muito, dava shows,
diziam. Foi o melhor jogador da Seleção Brasileira no Sul-Americano
de 1949 e da Copa do Mundo de 1950. Fazia gols, lançava, driblava,
comandava o time e vivia sempre sorrindo.
Jogou pouco mais de um ano no tricolor, mas o suficiente para
entrar na história como o grande comandante do time campeão
paulista de 1957, na popular “noite das garrafadas”, um time que
entrou desacreditado no campeonato, mas que se superou com as
inovações táticas e técnicas do técnico Bella Guttman no banco e
com Mestre Ziza no campo.
Permanece até hoje na memória daqueles que o viram jogar como
participante indiscutível da seleção dos melhores da história do
São Paulo.
Parabéns
O São Paulo Futebol Clube parabeniza o Dr. José Carlos Ferreira
Alves, Presidente do Egrégio Conselho Deliberativo, que também faz
aniversário no dia de hoje.