Calendário 9/11/2006 - 00:00

Anatomia do Campeão

Optando por um esquema
tático que não é unanimidade
no futebol moderno, o 3-5-2,
o Tricolor conquistou
a América mostrando um
futebol alegre e eficiente

 

Ataque
Grafite foi a referência do ataque tricolor no início da competição. Suas arrancadas em direção ao gol sempre deixaram em polvorosa as defesas adversárias. Mas uma séria contusão no joelho direito terminou afastando o atacante do restante do torneio. Contratado para substituí-lo, Amoroso veio na fogueira. Provou, porém, o porquê de seu refinado futebol ter sido tão disputado por equipes européias nos últimos anos. Com o parceiro Luizão, reviveu a dupla infernal do Guarani do início dos anos 90. Foram quatro partidas, dois gols e um título. Nada mal para quem foi integrado ao grupo algumas horas antes da primeira partida semifinal. Por falar em Luizão, o matador acumulou 29 gols em todas as edições de que participou de Libertadores, tornando-se o maior artilheiro brasileiro na história do certame. Na temporada 2005, com a camisa do São Paulo, deixou sua marca cinco vezes, dividindo, assim, a liderança dos gols são-paulinos com Rogério Ceni. Combativo, Luizão é daqueles jogadores incansáveis. Sua raça e seu oportunismo foram decisivos nos últimos jogos.
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