A tarefa não é simples: ter que bater a grande sensação da Libertadores da América de 2016 para avançar até a decisão e lutar pelo tetracampeonato. No entanto, apesar das dificuldades, o experiente zagueiro Diego Lugano mantém o otimismo e aposta na tradição do Tricolor na competição continental para derrotar o Atlético Nacional-COL na noite desta quarta-feira (13), às 21h45 (de Brasília), e manter o clube firme em busca de mais um troféu.
Com a derrota por 2 a 0 na partida de ida, no Morumbi, o Tricolor precisa vencer por três gols de diferença para avançar até a decisão da competição sul-americana. Em caso de triunfo por 2 a 0, a decisão será nas penalidades máximas. O vencedor enfrentará Boca Juniors-ARG ou Independiente del Valle-EQU na final.
“É um jogo difícil até pela diferença de gols. É muita coisa para uma semi de Libertadores. Vamos enfrentar o melhor time da Libertadores, temos desfalques. Tudo está contra. A camisa e a luta têm de ajudar, porque o futebol dá muitas voltas, quem sabe sairemos daqui na quarta classificados. Talvez a gente possa fazer história aqui. Temos que virar fora de casa contra um time que tem sido superior aos outros na Libertadores. É muito difícil, mas com certeza faremos um esforço”, avaliou o uruguaio, que completou.
“Vamos tentar até o último minuto dar o melhor. A camisa do São Paulo é pesada, tem história, é preciso acreditar. Joguei partidas anteriores como a do River, na qual se perdêssemos, estaríamos eliminados. Cada jogo é especial, decisivo. Temos a sorte de estarmos jogando uma semifinal de Libertadores. Muito mais do que pressão, é uma alegria, uma motivação. Estamos competindo por coisas grandes, não vamos deixar de sonhar, de lutar”, acrescentou.
Campeão em 2005, DIO5 conhece como poucos a Libertadores. Um dos atletas mais experientes do elenco e um verdadeiro líder, Lugano tenta passar tranquilidade aos companheiros antes de decisão em Medellín. “Minha influência hoje é muito maior do que em 2005. Faremos tudo e mais um pouco nos 90 minutos. Com a Seleção Uruguaia conseguimos viradas muito bonitas. O futebol me ensinou que quarta pode ser tudo diferente”, opinou o defensor, que emendou.
“Joguei partidas anteriores como a do River, na qual se perdêssemos, estaríamos eliminados. Cada jogo é especial, decisivo. Muito mais do que pressão, é uma alegria, uma motivação. Estamos competindo por coisas grandes, não vamos deixar de sonhar, de lutar. Contra o melhor time da Libertadores, é preciso ser perfeito “, finalizou.