Foto: VIPCOMM

Na partida do próximo domingo, contra o Sport, na Ilha do Retiro, o meia Jorge Wagner estará completando 150 jogos com a camisa tricolor. No São Paulo desde março de 2007 – estreou na vitória por 2 a 1 sobre o Guaratinguetá, no Morumbi – Jorge Wagner tem uma impressionante regularidade na equipe.

Desde sua estreia, há mais de dois anos, o Tricolor fez 178 jogos. Jorge Wagner esteve em 149, ou seja, ele tem participação em 83,7 % dos jogos da equipe. Na campanha do hexa no Brasileiro do ano passado, por exemplo, o camisa 7 só ficou fora da estreia (poupado) e jogou as demais 37 partidas.

“Graças a Deus não sofro muito com lesões e procuro fazer todos os trabalhos que a comissão técnica nos passa, especialmente de fortalecimento”, diz.

Rogério Ceni, Richarlyson, André Dias, Miranda e Hernanes já passaram essa marca. Além deles, Borges, Hugo, Dagoberto e Rodrigo também contabilizam mais de 100 jogos pelo Tricolor. Dessa forma, a equipe conta com quase um time completo de jogadores centenários.

Quando veio para o Tricolor, Jorge sabia o que queria. Visava ter uma grande sequência na equipe para se firmar definitivamente em um clube importante, já que nunca chegou a esse número de jogos nos sete clubes que defendeu antes do Tricolor. Por isso o jogador celebra a marca.

“Esse jogo significa muito pra mim. Nunca consegui isso em nenhum clube que atuei e por isso será um jogo que vai entrar para a história. Tenho certeza que será um jogo especial pra mim”, afirmou.

De todas as partidas anteriores, Jorge Wagner destaca algumas marcantes. “O meu jogo número 100, contra o Ipatinga no ano passado, foi especial pela forma com que vencemos, além de eu ter feito um gol de pênalti. O jogo passado também foi muito especial porque foi o jogo mil, dia dos pais e eu consegui fazer gol importante para o time com, meus filhos no Morumbi”, disse.

O camisa 7 tricolor acredita que pode conseguir aumentar essa marca no São Paulo. Ele destaca a fase diferente que vive defendendo o clube, já que somente no Tricolor conseguiu criar uma identificação, fato inédito na sua carreira.

“Aqui é o lugar certo para eu ficar mais 150 jogos. Estava faltando isso na minha carreira para eu ficar marcado num mesmo clube, no São Paulo. Nos outros clubes eu fui campeão, mas não fiquei muito tempo. Aqui está sendo muito diferente pra mim, pois além dos títulos consegui ficar mais tempo e criei uma identificação”, comemorou.