A semana não foi fácil. Foram três jogos em apenas sete dias – contra o Santos, no domingo passado; Internacional, na quarta-feira e Barueri no sábado -, o que trouxe bastante desgaste para os são-paulinos. Mas pelo menos o domingo será de descanso para todos os profissionais do Tricolor, que na segunda-feira começam mais um ciclo de trabalhos, dessa vez visando o Grêmio, na quarta-feira. Para que no próximo jogo a força dos são-paulinos seja a maior possível, o técnico Ricardo Gomes pede que os tricolores descansem o máximo possível. Ele teve como exemplo negativo o confronto com o Barueri, já que alguns atletas sentiram a fadiga e pediram para serem substituídos. “O cansaço preocupa, nós buscamos uma recuperação antes do jogo e deixamos energia hoje, e agora temos que buscar forças no elenco. No segundo tempo estávamos com as mãos amarradas porque vi que jogadores estavam apresentando cansaço e estava retardando a substituição. Temos que administrar, agora é só pensar em recuperar e jogar”, afirmou. Entretanto, a história irá mudar após o jogo contra o Grêmio. Como essa partida foi antecipada para o meio da semana, depois do compromisso o Tricolor terá dez dias sem jogos (só volta a entrar em campo dia 14, frente ao Vitória). Mas se engana quem pensa que essa grande pausa é uma vantagem para a equipe. “Essa história de que depois temos os dez dias não conta. Não dar pra ficar sem dormir cinco dias e depois dormir só um e achar que está bom. Pior do que o jogo já na próxima quarta é esse grande tempo sem jogar. Na reta final não, a gente tem que ter igualdade de condições, todas as equipes deveriam jogar no mesmo momento”, disse o técnico, que teve o apoio de Rogério Ceni nessa opinião. “Quatro dias de intervalo é o mínimo necessário pra se recuperar, ainda mais jogando contra equipes fortes como as que enfrentamos essa semana. Hoje a parte física representa 80% do jogo. Eu concordo que independente da data marcada pro jogo, todos deveriam estar jogando em datas semelhantes ou iguais”, completou.