A partida de domingo, no Estádio do Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, será o reencontro do São Paulo com um grande campeão pelo clube. Hoje, o lateral-direito Cicinho defende as cores do Sport, mas não se esquece dos bons tempos que passou com a camisa do Tricolor Paulista.
Natural de Pradópolis, interior da capital paulista, Cicinho chegou ao São Paulo em 2004 e logo tomou conta da lateral direita da equipe. No primeiro ano, o camisa 2 foi semifinalista da Copa Libertadores. Mas, a decepção por não ter conquistado o título acabou logo na temporada seguinte.
O histórico 2005 começou com a conquista do Campeonato Paulista. Cicinho queria mais, todo o time também. O título da Libertadores depois de 13 anos teve a importância de cada jogador daquele elenco. Com Cicinho não foi diferente. Nas oitavas de final diante do Palmeiras, o camisa 2 brilhou.
No primeiro jogo, realizado no Parque Antártica, Cicinho acertou um petardo de esquerda de fora da área e garantiu o triunfo tricolor por 1 a 0. No jogo da volta, no Morumbi, Cicinho voltou a deixar sua marca, o Tricolor venceu outra vez (2 a 0) e avançou rumo ao título da competição continental.
Com a conquista da Libertadores garantida, o Mundial de Clubes no Japão era a próxima meta. E nem mesmo o Liverpool-ING foi capaz de parar Cicinho e companhia. Trinca em 2005 que jamais sairá da memória do jogador, que disputou 151 jogos pelo Tricolor e marcou 21 gols.
Antes do reencontro, o lateral-direito conversou com o Site Oficial e falou da sua ligação com o São Paulo. No entanto, agora do outro lado, ele brigará pelos três pontos assim que a bola rolar.
Ainda não pensei como vai ser. Tenho um carinho especial pelo São Paulo, mas ainda não sei qual vai ser a sensação ali na hora, ainda não passou pela minha cabeça. Sempre vesti a camisa do São Paulo, então vai ser estranho este reencontro.
Ainda não sei o que vou encontrar lá. Se eles gritarem o meu nome, vai ser algo diferente para mim. Espero que gritem né (risos). Tenho uma história no São Paulo, saí de lá com títulos e o torcedor reconhece isso. Sabe que dei alegrias ao clube, tenho certeza que não se esqueceram disso.
Com certeza não. Devido ao respeito que tenho por este clube. Apesar de agora estar em outra equipe, mas não são rivais. Tenho este vínculo com o São Paulo. Entro no CT tranquilamente, sou respeitado lá e tem quadros na parede com a minha foto. É um clube que me fez chegar à Seleção.
Está sendo muito boa essa minha fase no Sport, além do esperado. Estou cada dia mais tranquilo, adquirindo a forma física. Se Deus quiser, vou melhorar ainda mais. Fiquei feliz com meu rendimento até aqui, joguei já quatro jogos como titular