No último dia 14 de fevereiro, 50% da sede social do São Paulo FC, que fica anexa ao Estádio do Morumbi, foi inundada após uma tempestade que atingiu a região. Além da chuva, a força da água que estava do lado de fora das dependências do clube derrubou um muro, e por lá um verdadeiro rio entrou e devastou a parte baixa das dependências do Tricolor.
Mas apenas nove dias depois, o cenário de guerra que se tornou o local já não existe. Após muito trabalho e dedicação de diretoria e colaboradores, a sede social do São Paulo Futebol Clube foi reaberta aos associados na manhã deste sábado (23), em evento com a participação de sócios, Conselheiros, imprensa e membros da direção.
O vice-presidente Social e de Esportes Amadores do São Paulo, Roberto Natel, destaca o trabalho essencial dos colaboradores do Tricolor, que fizeram turnos dobrados para conseguir reconstruir o clube.
“Foram oito dias de trabalho ininterrupto para podermos entregar o clube em condições de uso para os associados. Devemos isso muito ao empenho dos nossos colaboradores, que fizeram de tudo para que pudéssemos concluir as obras mais urgentes em pouco tempo”, afirmou Natel. Cerca de 200 funcionários foram designados para ajudar na limpeza e reconstrução das áreas.
Duas das três piscinas, berçário, fisioterapia, bilhar, quadras de tênis e diversos departamentos já estão funcionando normalmente. Entretanto, apesar da eficiência nos reparos, nem todas as áreas atingidas pela enchente ficaram prontas devido ao nível dos estragos. Alguns ginásios (que estavam em reforma e tiveram todas as obras em andamento destruídas), o parquinho e a piscina olímpica, por exemplo, ainda serão reparados.
“Vamos reconstruir a piscina olímpica, essa é uma obra que demora de seis a sete meses. A sala de carteado terá o piso refeito. O parque das crianças ficará fechado, porque tem uma areia especial, colorida, que demora uns 15 dias para ser entregue”, explica Natel.
O Tricolor trabalhou, imediatamente após a água baixar, com a limpeza da lama que invadiu o clube e deixou, além de destruição e sujeira, um cheiro muito forte. Em seguida, foi feita a higienização e dedetização de tudo o que fui atingido. A partir daí, os reparos foram iniciados. Para se ter um exemplo do tamanho do estrago, todos os equipamentos elétricos da área baixa foram perdidos, assim como a cozinha dos funcionários (construída a menos de dois meses) e o mobiliário de todos os departamentos.