“No pênalti contra o Bragantino (2 x 1, pela Copa do Brasil) foi igual: o Rogério sentiu que o Pato deveria bater. E assim é o companheirismo. Hoje (domingo), ele achou que o Kaká tinha que ser capitão. Foi um gesto legal do Rogério, porque é um cara muito experiente”. A avaliação do técnico Muricy Ramalho, contente com a postura de seu capitão, resume a liderança do M1TO.
Referência para os mais jovens e ídolo da torcida são-paulina, Rogério Ceni é um verdadeiro líder dentro e fora de campo. Com inúmeros títulos no currículo e uma trajetória vencedora, o goleiro já havia feito outros gestos em prol dos companheiros recentemente. Diferentemente do que sempre acontece, o camisa 01 não vestiu a faixa de capitão contra o Vitória (3 x 1).
Quem usou a tarja no braço foi Kaká, que reestreava no Morumbi após 11 anos. Já durante a disputa do Campeonato Paulista deste ano, no triunfo sobre o XV de Piracicaba, por 3 a 1, o cobrador oficial de pênaltis do Tricolor permitiu que o colombiano Pabon pegasse a bola e convertesse a penalidade máxima.
Já Alexandre Pato, diante do Bragantino pela Copa do Brasil, recebeu a bola do capitão para bater o pênalti que garantiu a vitória do Tricolor. “Disse a ele para não jogar fora todo o potencial que ele tem, porque são poucos os atletas que têm o potencial técnico dele”, havia dito, na época, o goleiro.
Em 2012, na conquista da Copa Sul-Americana ao derrotar o Tigre-ARG na decisão, o arqueiro entregou a taça ao jovem Lucas, que se despedia do São Paulo para defender o Paris Saint-Germain-FRA. Emocionado, o camisa 7 ergueu o troféu e festa dos torcedores no Morumbi.
Em todos os casos, a postura do capitão foi elogiada pelos companheiros, que nunca esconderam a sua admiração pelo M1TO. Nos treinamentos e viagens do Tricolor, é comum ver Rogério conversando e dividindo o seu aprendizado com o restante do elenco. Mostrando, assim, a grandeza do M1TO!