Com dois gols pelo alto após cobranças de bolas paradas, o Cruzeiro venceu o Tricolor por 2 a 0 na noite desta quinta-feira (13) e largou na frente no duelo de ida da quarta fase da Copa do Brasil de 2017. Durante a coletiva de imprensa, o técnico Rogério Ceni avaliou o embate no Morumbi e lamentou os tentos sofridos pela equipe são-paulina nas faltas alçadas na grande área.
“Foi um jogo bem equilibrado, com mais posse de bola nossa. Tivemos uma infelicidade do gol contra e outra em uma marcação errada. O jogo foi bem parecido, com 500 passes nossos contra 200 do adversário. Nós jogamos, jogamos… E eles se defenderam muito bem. Não conseguimos concluir a gol como concluímos em outros jogos. E bola parada que às vezes nos beneficia, hoje tirou o resultado da partida”, opinou o comandante, que emendou.
“Saímos frustrados por encontrar poucas alternativas de chegar ao gol. Criamos muito pouco. Time que joga em casa ter que achar maneira de criar, porque no futebol o que importa são os gols. Via possibilidade de fazer gols de bola parada. Era uma das coisas que esperava que fizéssemos gol de bola da área no Cruzeiro. No que eu via do Cruzeiro, uma das maiores possibilidades seria na bola parada, porque temos cinco jogadores altos. Treinamos bola parada defensiva anteontem e ofensiva ontem, mas o jogo me mostrou o contrário”, avaliou.
O Tricolor terá que buscar a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil em Belo Horizonte. Com o resultado, o time são-paulino terá que bater os mineiros no confronto de volta, que está marcado para a próxima semana. Antes, porém, o clube enfrentará o Corinthians pela semifinal do Campeonato Paulista.
“O sentimento com a derrota é terrível, como sempre foi quando eu jogava. Sempre inconformado, mas tentando achar as coisas boas para corrigir as falhas e marcar melhor a bola parada no próximo jogo. Vamos achar alternativas para a próxima partida. São dois jogos, 180 minutos. Na Copa do Brasil temos uma desvantagem grande, mas a de domingo começa em extrema igualdade. Estaremos sempre com a chave ligada, todos os dias, no futebol não há tempo de desligar”, finalizou.