Contratado por empréstimo até o dia 30 de junho – com acordo para seguir até o final da Libertadores da América -, o atacante Jonathan Calleri foi apresentado nesta segunda-feira (1º de fevereiro) e no primeiro contato com a imprensa que cobre o dia a dia do Tricolor, no Centro de Treinamento da Barra Funda, já revelou que o seu desejo é permanecer mais tempo no clube. Como? Conquistar a competição internacional e, assim, ter a oportunidade de disputar o Mundial de Clubes da FIFA.
Antes de vestir a camisa 12, o jogador recebeu as boas-vindas do Diretor Executivo de Futebol do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, que enalteceu a chegada do ex-jogador do Boca Juniors-ARG. “É um processo de recomposição do elenco, para fortalecer, por conta das saídas de jogadores do ano passado, e diante dos grandes desafios em 2016. O Calleri é um jogador que representa muito desse nosso espírito de competição e de querer bons resultados, títulos para a nossa torcida”, afirmou o dirigente são-paulino.
Após receber o manto tricolor, o centroavante revelou a sua ambição de poder disputar o maior torneio do futebol. “Não é uma pressão. Meu objetivo principal é ganhar a Libertadores. Temos um bom grupo, com bons jogadores. Se ganhar, quero ficar para o Mundial. Se o clube ganhar a Libertadores, eu ficaria, obviamente. Gostaria de me adaptar nesses primeiros meses e ajudar o que possa para o time funcionar. Se ficar, ficarei contente”, revelou o jogador, que está pronto para fortalecer o time.
“Vinha fazendo pré-temporada. Cheguei há pouco, mas estava treinando. Depois de quase uma semana, me sinto ótimo para começar a jogar. Me falta ritmo, mas com o tempo vou conseguir o ritmo de antes e vou começar a jogar”, acrescentou o atleta, de 23 anos, que também falou sobre as suas características. De acordo com o próprio atacante, o seu estilo de jogo permite que o técnico Edgardo Bauza possa escalá-lo em diferentes funções táticas.
“Minha posição natural é de número 9. Mas também joguei com mais dois atacantes. Dos que temos (Alan Kardec e Kieza), acho que tenho características de jogar por fora. Não tenho problema em jogar onde me colocar. Tem de jogar. Quem decide é o técnico, e estou à disposição para o que o treinador queira”, avaliou o reforço são-paulino, que também falou sobre a sua escolha pelo Tricolor.
“O técnico é argentino, e isso ajudou, mas vim pelo que é o São Paulo, para classificar na Libertadores e chegar longe. Com o time que tem é possível chegar até as finais com o São Paulo. Minha decisão é porque queria jogar e gostei do clube. Sei que no Brasil o futebol é muito visto, tomara que eu possa render na equipe para jogar a Olimpíada pela Seleção Argentina”, finalizou Calleri.