Na estreia de Tevez no Boca Juniors, em 2015, no seu retorno ao clube, o atacante Jonathan Calleri roubou a cena ao marcar um verdadeiro golaço por cobertura na vitória dos Xeneizes sobre o Quilmes, por 2 a 1, arrancando aplausos de Diego Maradona, que estava presente nas tribunas da Bombonera. E na noite desta quarta-feira (3), no seu primeiro compromisso pelo Tricolor, o camisa 12 não deixou por menos e foi decisivo no importante empate com o César Vallejo-PER por 1 a 1, que garantiu ao São Paulo o direito de atuar pelo empate sem gols no duelo de volta da primeira fase da Libertadores da América de 2016.
No confronto disputado no Estádio Mansiche, em Trujillo, o técnico Edgardo Bauza desejava manter a pressão e dar sangue novo ao time são-paulino no segundo tempo, e então promoveu a entrada do estreante Calleri, que herdou o lugar de Alan Kardec, e não desapontou. Com poucos minutos em campo – entrou aos 12 -, o reforço tricolor balançou as redes com estilo para garantir o importante resultado fora de casa.
“Estou contente pelo resultado como visitante, me senti muito confortável e espero dar o máximo para a equipe. Estou aqui para ajudar a equipe de todas as maneiras. Infelizmente não vencemos, mas conquistamos um importante resultado. Estou feliz e, aos poucos, mais adaptado ao clube. Vamos ver como será no jogo da volta, mas estou satisfeito com a minha estreia. Cheguei ao São Paulo para reforçar o clube na Libertadores, e oxalá a gente consiga conquistar o título”, afirmou.
Além de balançar as redes com categoria, o centroavante argentino mostrou boa movimentação e entrega para disputar as jogadas com os zagueiros. Mesmo ainda sem o entrosamento ideal, o jogador buscou as tabelas e se esforçou para dar mais opções aos armadores. “O Calleri não tem a técnica do Alan Kardec, mas tem muita potência, é um atacante muito perigoso”, avaliou o treinador são-paulino.
Com o resultado em Trujillo, o Tricolor assegurará a sua participação na fase de grupos da maior competição do continente caso fique no empate por 0 a 0 no próximo dia 10, na capital paulista. Em caso de novo empate por 1 a 1, a decisão será nos pênaltis. Uma vitória de qualquer clube garante ao vencedor a vaga na Chave 1, que já conta com River Plate (Argentina), The Strongest (Bolívia) e Trujillanos (Venezuela), enquanto qualquer igualdade no placar acima de 1 a 1 (2 x 2, 3 x 3…) dá a vaga aos peruanos.