O goleiro Rogério Ceni concedeu entrevista coletiva na tarde
desta quinta-feira, no CT da Barra Funda, logo após o treino. O
principal assunto abordado foi um fato que ocorreu durante a
partida contra a LDU de Loja, na última quarta-feira, no Morumbi,
pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.
Na oportunidade, o camisa 01 sugeriu para a comissão técnica a
entrada de determinado jogador, quando partida estava no segundo
tempo e empatada em 0 a 0. O técnico Ney Franco, por sua vez,
escolheu Willian José para entrar. Depois do jogo, o treinador
revelou que o pedido de Ceni era por Cícero.
“Não aconteceu nada, foi coisa do jogo. No futebol, é normal
gritar, tudo é longe. Não tem polêmica. O Ney Franco é uma pessoa
nota dez. Ele é o treinador e escolhe quem entra e quem sai. Eu
apenas achei que o Cícero seria uma boa alternativa pela força que
tem no jogo aéreo, já que a LDU ficou o jogo todo atrás e, nos
últimos minutos, tentaria conseguir um gol alçando bolas na área”,
ressaltou Rogério Ceni.
“Ele é um cara do bem, coerente, de fácil convívio e super
calmo. Mesmo que quisesse reclamar algo dele, não teria o que
falar. Jogo de futebol não é novela, não somos atores, não tem
ensaio. Quando se entra em campo, é para resolver, mas o que
acontece no jogo fica no jogo”, completou o M1TO.
Na reapresentação do elenco, na tarde desta quinta-feira, Ney
Franco reuniu o grupo para uma conversa, como tem sido hábito do
treinador depois das partidas. Ney Franco falou sobre a
classificação do São Paulo na Sul-Americana e da sequência do time
no Brasileiro, além de mencionar o assunto.
“Está tudo certo, existe uma hierarquia e tenho de respeitar.
Dentro de campo, quem manda é o técnico. Fora dele, é o presidente
e o diretor. Também já falamos sobre o jogo contra o Sport,
sábado”, concluiu o goleiro são-paulino.