Durante a coletiva da última terça-feira, Luis Fabiano admitiu
que torceria por uma vitória do Arsenal (ARG) ou até mesmo um
empate da equipe argentina com o Atlético-MG. No entanto, a equipe
mineira venceu fora de casa e chegou a seis pontos no Grupo 3 da
Libertadores. Resultado que aumenta mais a responsabilidade do São
Paulo contra o The Strongest (BOL), no Morumbi.
Para não deixar o rival brasileiro disparar no grupo, o Tricolor
conta com um ótimo retrospecto diante de equipes bolivianas atuando
como mandante. Ao longo da história, foram sete confrontos, com
cinco vitórias são-paulinas e apenas dois empates. O ataque
paulista marcou 22 gols, enquanto a defesa sofreu cinco.
O primeiro duelo aconteceu na Libertadores de 1974. No Pacaembu,
o São Paulo empatou com o Clube Social y Deportivo Nacional em 3 a
3. Ademir, Terto e Pedro Rocha fizeram os gols da equipe. Já diante
do The Strongest aconteceram dois confrontos no Brasil, com duas
vitórias do Tricolor.
Pela Sul-Americana de 2004, Souza (2) e Diego Tardelli marcaram
no triunfo por 3 a 1, no Morumbi. Já no ano seguinte, na fase de
grupos da Libertadores, o São Paulo não tomou conhecimento dos
bolivianos e venceu por 3 a 0, com gols de Edcarlos, Luizão e
Grafite.
“Estou vendo o grupo muito motivado e temos tudo pra fazer um
grande jogo na quinta-feira, dar uma aliviada para o próximo jogo,
que será em casa também. Vamos com tudo, respeitando, mas vai ser
diferente de como foi contra o Bolivar. Eles têm um pouco mais de
qualidade”, disse Fabuloso.
Na primeira fase da Libertadores deste ano, o Tricolor recebeu
outro boliviano, o Bolívar. Com grande atuação, a equipe goleou por
5 a 0 e encaminhou a classificação. Depois do The Strongest, os
são-paulinos irão receber o Arsenal (ARG), no próximo dia 7 de
março, também no Morumbi.