Rogério: “Só pedimos bom senso”

Calendário 14/11/2013 - 01:51

Os jogadores do país se uniram para modificar o calendário do
futebol brasileiro nos próximos anos. Através do movimento “Bom
Senso F.C.”, liderado pelos líderes de cada clube, os atletas
desejam mudanças no formato dos estaduais e pedem a compreensão da
Confederação Brasileira de Futebol, a CBF. Logo após a vitória do
Tricolor sobre o Flamengo, nesta quarta-feira (13), por 2 a 0, o
goleiro Rogério Ceni explicou as metas da iniciativa.

“Isso aqui tem uma conotação muito maior do que imaginam. O
significado é muito grande. Estamos aqui e somos parceiros. Por
mais que seja conturbada a relação com a mídia, às vezes, é uma
relação necessária porque vocês (jornalistas) transmitem ao
torcedor. Nós defendemos algo importante para todo mundo. Para os
árbitros, para os atletas, para os jornalistas, para a televisão,
que paga pelos direitos”, argumentou o M1TO, que completou.

“A gente não está aqui para brigar. Não queremos chegar ao ponto
de fazer greve. Queremos ser compreensíveis com 2014. O que não
queremos é chegar em 2015 com palavras. Não precisamos de 30 dias
de pré-temporada, 21 dias são suficientes. O que não pode é trocar
a direção da entidade e ficar só nas palavras, porque assim os
meninos que estão aqui hoje vão chegar em 2015 e sofrer com o
calendário. Não queremos trazer problemas, queremos valorizar o
futebol brasileiro”, avaliou.

Com a disputa da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, o calendário
do futebol no país ficou ainda mais apertado. Assim, os jogadores
se uniram e trataram de debater o assunto. E de acordo com o
capitão são-paulino, que balançou as redes no triunfo sobre o
Flamengo, o debate precisa ser ampliado e levado aos dirigentes da
CBF.

“O nome do movimento é bom senso. E só pedimos isso. Nós
queremos ser atendidos, porque tem que existir uma troca de
benefícios para o futebol. O movimento vai crescendo. Há os mais
fanáticos e os que agem com a razão. E não há necessidade desse
conflito. Não cabe nos dias atuais, porque isso não é nada
político. Se tiver algo relacionado a política eu sou o primeiro a
cair fora. Nós queremos o bem para o futebol como um todo”,
finalizou.

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