Com quarta formação diferente, defesa tenta manter boa fase

Com quarta formação diferente, defesa tenta manter boa fase

Calendário 11/10/2014 - 11:19

O técnico Muricy Ramalho não tem tido vida fácil para escalar o
time são-paulino nos últimos jogos da temporada 2014. No entanto,
apesar das dificuldades, a zaga tem se destacado. Setor mais
prejudicado da equipe com as convocações, lesões e suspensões dos
atletas, o sistema defensivo ‘comprou’ a filosofia de trabalho do
comandante e já acumula três jogos sem sofrer gols.

Nas importantes vitórias sobre Huachipato-CHI (Sul-Americana),
Grêmio e Atlético-PR (Brasileiro), todas por 1 a 0, o goleiro
Rogério Ceni deixou o gramado sem ser batido. Nesse período, foram
utilizadas três formações diferentes, mas todas deram conta do
recado e neutralizaram os atacantes rivais.

Contra os chilenos, no Morumbi, a defesa foi composta por Auro
(Lucão) (Hudson), Paulo Miranda, Edson Silva e Alvaro Pereira, com
Denilson e Souza como volantes. Depois, contra os gremistas no Sul,
o São Paulo atuou com Hudson, Paulo Miranda, Edson Silva e Michel
Bastos, com Souza e Maicon na marcação do meio de campo. Por fim,
diante dos paranaenses, o Tricolor foi escalado defensivamente com
Hudson, Paulo Miranda, Antonio Carlos e Michel Bastos, com Denilson
e Maicon à frente da zaga.

Agora, contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, a tendência é de
que o São Paulo tenha uma nova formação no setor, já que Edson
Silva e Reinaldo (estavam suspensos pelo terceiro cartão amarelo),
além de Michel Bastos (liberado após conseguir efeito suspensivo)
estão novamente à disposição de Muricy. Vale lembrar que Paulo
Miranda, suspenso, não poderá viajar com a delegação são-paulina
para Minas Gerais.

“Os nomes são secundários em um time de futebol. E vale, sim, a
dedicação de todos os jogadores na marcação desde os homens lá da
frente. Quando uma equipe tem essa dedicação e uma recomposição
maior, isso dificulta o adversário e impede que eles consigam
chegar mais vezes ao gol”, avaliou o goleiro Rogério Ceni, que
acrescentou.

“Não adianta ter os melhores zagueiros do mundo e deixá-los no
mano a mano com os atacantes, porque eles levam vantagem na
velocidade. Então, não são os nomes e, sim, o sistema que é
utilizado pelo time. O nosso entendeu isso e, assim, evoluiu
defensivamente”, concluiu o capitão, que esteve presente nos três
jogos consecutivos de invencibilidade da zaga.

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