Estreia de Raí completa 27 anos, e craque volta no tempo

Estreia de Raí completa 27 anos, e craque volta no tempo

Calendário 18/10/2014 - 12:33

Um dos maiores nomes na história do Tricolor, Raí estreava pelo
clube há exatos 27 anos e iniciava a sua vitoriosa trajetória pelo
clube. No dia 18 de outubro de 1987, no duelo contra o Grêmio (1 x
0), no Estádio Olímpico, o ex-meia escrevia o seu primeiro capítulo
no São Paulo, que mais tarde contaria com enormes conquistas como
as Libertadores da América de 1992 e 1993.

Veio do Botafogo de Ribeirão Preto, em 87, e demorou um pouco
para brilhar, pois tinha o estigma de jogador lento. No entanto, o
tempo mostrou a importância que Raí teria na equipe são-paulina.
Tornou-se o capitão e virou uma espécie de símbolo do time que
ganhou quase tudo em 91, 92 e 93. Depois, jogou na França e voltou
ao Tricolor em 1998 para encerrar sua carreira em 2000.

Ainda com riqueza de detalhes na memória, o eterno ‘Terror do
Morumbi’ recorda com carinho os momentos vividos no clube. “Sinto
muita saudade da relação com o torcedor. Sempre que vou ao estádio
lembro daquela alegria da torcida, e isso me emociona. Sentir
aquela paixão será sempre mágico, porque guardo boas lembranças.
Foi um privilégio ter feito parte desta história”, afirma.

No período em que esteve no São Paulo, somando as duas
passagens, Raí disputou 395 jogos e balançou as redes 128 vezes. No
currículo, além das Libertadores, participou das conquistas dos
Campeonatos Paulistas de 1989, 1991, 1992, 1998 e 2000, do
Brasileiro de 1991 e do Mundial Interclubes de 1992. De acordo com
o ex-meio-campista, o troféu da primeira competição continental, em
92, foi o momento mais marcante na equipe.

“A invasão do Morumbi, com mais de 100 mil pessoas, foi
incrível. O estádio estava lotado e isso representou muito pra
gente. Eu sabia que aquela integração com a torcida seria o início
da projeção do São Paulo para o mundo. Foi um momento marcante e
que certamente ficará eternizado, porque foi forte e simbólico”,
revela Raí, que ajudou o Tricolor na decisão contra o Newell’s Old
Boys-ARG.

Outro momento especial na carreira do camisa 10 foi o
aprendizado com o Mestre Telê Santana. A convivência com o
treinador foi o grande divisor de águas em sua trajetória no
Tricolor. Após a chegada do técnico, Raí deslanchou de vez no São
Paulo e foi o grande destaque na década de 90. A história e os
números comprovam a eficiência do trabalho da dupla.

“Ele me aconselhou muito e me fez enxergar que eu poderia render
mais. Melhorei muito com ele e, assim, cheguei ao ápice da minha
carreira. Antes, eu era titular, capitão e era convocado para a
Seleção Brasileira, mas estava meio acomodado. O Telê me mostrou
que eu poderia ir mais longe e me fez trabalhar para isso. Foi
muito legal a história da equipe com ele, porque emocionou o
mundo”, finaliza.

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